A crise na Bahia avança por todos os lados sob a gestão de Jerônimo Rodrigues, considerado por muitos o pior governador da história do estado. Em Salvador, a insegurança voltou a dar as caras de forma brutal. O corpo de Djalma Santos Júnior, de 33 anos, foi encontrado em decomposição dentro de um apartamento no bairro de Nazaré. A Polícia Militar informou que a 2ª CIPM foi acionada e constatou a morte, mas o estado avançado da decomposição expõe o colapso dos serviços básicos.
A 1ª Delegacia dos Barris investiga o caso.
No interior, o abandono também se repete. Agricultores da região de Irecê enfrentam perdas de até 80% nas plantações devido à seca prolongada. Em meio ao cenário crítico, o governo Lula, com apoio do governo estadual, autorizou o aumento de 25% no preço da saca de milho vendida pela Conab, saltando de R$ 60 para R$ 75. A decisão gerou revolta entre os produtores.
“É inaceitável que, em um momento tão grave da seca, não haja medidas eficazes para minimizar os prejuízos”, disse o deputado estadual Pedro Tavares (União Brasil).
A reunião da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia, realizada na segunda-feira (15), reforçou a cobrança por medidas concretas. Tavares pediu subsídios, renegociação de dívidas e ampliação de programas de apoio ao semiárido. Em redes sociais e rádios locais, o aumento do milho foi classificado como “um golpe contra quem ainda tenta produzir no sertão”.
Enquanto a população sofre com a fome, a seca e a violência, Jerônimo Rodrigues segue dedicado à articulação política, ignorando a urgência de um estado que afunda em todos os índices sociais e econômicos.