
A Bahia governada por Jerônimo Rodrigues virou símbolo de violência e abandono. Desde que a Lei do Feminicídio entrou em vigor, em 2015, o estado já somou 810 assassinatos de mulheres por motivação de ódio. Só em 2025, até março, foram 24 casos: um ritmo que pode repetir o triste recorde do ano passado, com 107 mortes.
Os números são ainda mais alarmantes quando se observa o perfil das vítimas: 86% são mulheres negras, jovens e assassinadas dentro de casa. E o governo? Ocupado com politicagem, assédio a prefeitos e barganhas por cargos, enquanto o sangue continua a correr pelas ruas da capital e do interior.
O retrato mais fiel dessa tragédia está em Salvador, com 128 casos em uma década. Em fevereiro, onze mulheres foram mortas — incluindo crimes bárbaros diante de filhos pequenos, como os assassinatos de Catarine Cerqueira e Maura de Jesus. Casos como o de Jaqueline Moura, estrangulada no Bairro da Paz, escancaram o descontrole da segurança pública.
A sensação é de que a vida da mulher baiana vale pouco, e o lar, que deveria ser refúgio, virou palco de execução.
Apesar das promessas do governo petista, os investimentos em proteção são insuficientes. Existem apenas 15 delegacias especializadas em todo o estado. A estrutura mal dá conta da demanda, e muitas vítimas sequer registram queixa por medo ou falta de confiança. O discurso oficial tenta maquiar os números, mas a verdade aparece nos caixões, nos boletins de ocorrência e nas manchetes de tragédia.
A cada novo caso, o governo tenta transferir culpa, mas não esconde o fato: a Bahia é hoje um estado homicida para as mulheres.
Jerônimo Rodrigues é o pior governador da história da Bahia não apenas por incompetência administrativa, mas por permitir que o feminicídio siga sendo uma rotina no estado. A verdade é cruel: na Bahia do PT, ser mulher é viver em estado de alerta permanente e perigo constante.
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(Com informações do Correio)