
A Universidade Federal da Bahia (Ufba) vive um dos seus piores momentos em meio ao caos provocado pelo governo petista de Lula. Sem dinheiro até para comprar alimentos para os restaurantes universitários e enfrentando escândalos como água contaminada com fezes nos bebedouros, a reitoria anunciou cortes duros: ar-condicionado limitado, ligações telefônicas bloqueadas e suspensão de eventos.
A medida, segundo a própria Ufba, visa conter o rombo causado pela falta de repasses federais suficientes, após a aprovação da Lei Orçamentária de 2025.
Com um orçamento minguado, que caiu de 33,3% para 27,8% em plena expansão dos custos, a universidade admite que poderá ter descontinuidade de serviços, demissões e déficit financeiro. Estudantes e professores já sentem o impacto direto nas salas de aula, laboratórios e restaurantes. Obras importantes, como a instalação do Laboratório de Prótese na Faculdade de Odontologia, estão paradas desde 2017.
Enquanto isso, a Reitoria, o MEC e o Congresso trocam acusações e empurram a crise sem solução.
Para os alunos, a situação é insustentável. O Diretório Central de Estudantes repudiou a portaria, acusando a universidade de se render ao “austericídio” em vez de lutar por mais verbas. Além dos cortes, nove grandes obras seguem abandonadas, somando mais de R$ 54 milhões parados.
A combinação de cortes, descaso e crise estrutural empurra a Ufba para um colapso inédito, sob o silêncio constrangedor do governo que prometia ser o “do amor” e hoje entrega abandono e vergonha para a educação pública.