
O avanço da criminalidade na Bahia chegou a um novo patamar alarmante. A facção A Tropa, nascida dentro do caos soteropolitano, selou aliança com o PCC, uma das maiores organizações criminosas do mundo. O anúncio foi feito com fogos em bairros de Salvador, como Sussuarana, Pau da Lima e Jardim Cajazeiras, onde criminosos comemoraram a nova “filiação” da facção baiana ao poder paulista.
Com isso, o PCC passa a controlar territórios inteiros na capital, sem que o governo estadual tenha qualquer controle da situação.
A origem da Tropa do A remonta ao antigo Comando da Paz. Criada por Thiago Adílio, o Coruja, a facção cresceu sobre os escombros do CP e conquistou áreas do BDM e CV, chegando a liderar chacinas e rebeliões. Após o desaparecimento de Coruja em 2020, a liderança ficou com Fagner Souza, o Fal, envolvido em rebeliões e ataques no sistema prisional da Mata Escura. Agora, com a adesão ao PCC, a facção muda o equilíbrio do tráfico na cidade e a guerra entre CV, BDM e PCC deve se intensificar.
A resposta do governador Jerônimo Rodrigues foi a de sempre: omissão. Perguntado sobre a entrada do PCC em Salvador, o petista lavou as mãos e disse apenas que “cuida da sua parte”. Enquanto ele “compra equipamentos” e “abre concursos”,traficantes comemoram nas ruas a divisão do poder com fogos de artifício.
A Bahia se tornou um território sem comando, resultado direto de duas décadas de abandono e aparelhamento da segurança pública sob domínio do PT.
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(Com informações do Correio)