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A cada nova denúncia, o governo do ex-presidiário Lula se afunda ainda mais em suspeitas de corrupção e esquemas com dinheiro público. O mais novo escândalo envolve o Ministério do Trabalho, que quintuplicou os valores de convênios com ONGs em apenas um ano, passando de R$ 25 milhões para absurdos R$ 132 milhões.
Entre os beneficiados estão entidades com vínculos diretos com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, berço político do ministro petista Luiz Marinho. Uma dessas ONGs, a Unisol, assinou um contrato de R$ 15,8 milhões para atuar em Roraima, mesmo estando sediada em São Bernardo do Campo. A justificativa? “Organizar catadores de lixo na terra indígena Yanomami”.
O dinheiro, bancado com verba federal para crise humanitária, vai parar nas mãos de organizações investigadas pela CGU. Um exemplo: o Instituto Brasil Digital, campeão em convênios (R$ 36,1 milhões), já é alvo de relatório da Controladoria que aponta indícios de fraude e prejuízo ao erário de pelo menos R$ 1,6 milhão. Outro caso absurdo é o Instituto Brasileiro de Cidadania, que embolsou R$ 25,9 milhões e hoje está impedido de fechar novos contratos por falta de transparência. Mesmo assim, os pagamentos foram mantidos.
Boa parte dessas parcerias veio por emendas parlamentares, usadas como moeda de troca para sustentar a base aliada do governo mais desacreditado da história recente.
Enquanto aposentados e trabalhadores têm direitos negados, o petismo canaliza verbas milionárias para aliados disfarçados de ONG. Tudo isso sob silêncio cúmplice de boa parte da imprensa. O caso do INSS, que já derrubou Carlos Lupi, é apenas a ponta do iceberg. O Brasil assiste a mais uma farra com dinheiro público, agora com o carimbo de Lula 3.
