
O que aconteceu nesta quinta-feira (22) na Câmara de Salvador escancara a verdadeira face de uma parte da militância sindical aparelhada por anos de governos de extrema-esquerda radical e violenta. Um grupo ligado ao Sindicato dos Servidores Municipais (Sindseps) e à APLB Sindicato, em greve há dez dias, partiu para o confronto físico com vereadores, impediu o trabalho da imprensa e tentou tomar à força os espaços do legislativo.
A sessão, que discutia o reajuste salarial de servidores, precisou ser interrompida após agressões e tentativas de invasão.
Em meio à votação do projeto que prevê 9,25% para Nível 1/A e 4,83% para o restante da estrutura administrativa, os sindicalistas não apenas rejeitaram o diálogo como tentaram impor a pauta no grito. Um deles chegou a gritar “Não vai entrar ninguém nessa p… aqui” enquanto tentava forçar a entrada de um carro na área restrita da Câmara. Outro servidor trocou socos com o vereador Maurício Trindade e ainda agrediu verbalmente Sidninho (PP), que foi ferido no tumulto.
A Polícia Militar precisou intervir para evitar que a situação saísse ainda mais do controle. A sessão foi suspensa por 30 minutos, e o presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), prometeu retomar os trabalhos.
Até a imprensa foi barrada de entrar na Câmara e na Prefeitura pelos manifestantes, que usaram veículos para bloquear acessos, impedindo o exercício da liberdade de imprensa.
É mais uma cena de desordem num estado que convive há 20 anos com a falência das instituições e o aparelhamento do funcionalismo público por sindicatos controlados pela extrema-esquerda radical e violenta.
A Bahia, sob o domínio do PT e partidos de extrema-esquerda radical como PSOL, PCdoB e PSB, tornou-se um terreno fértil para o caos disfarçado de “mobilização social”. O resultado é o desrespeito à democracia, à segurança e ao direito de ir e vir dos cidadãos.
A proposta da Prefeitura de Salvador segue firme apesar da tentativa de intimidação. A votação deve ocorrer ainda esta semana, e o clima segue tenso.