
A APLB-Sindicato voltou a agir com dois pesos e duas medidas. Em Salvador, onde a Prefeitura apresentou um reajuste que varia de 6,27% a 9,25% para os professores da rede municipal, a entidade foi às ruas, protestou, invadiu a Câmara e rejeitou a proposta. Já na rede estadual, onde o governo Jerônimo Rodrigues ofereceu apenas 6,27%, a APLB aceitou sem resistência, tirou foto ao lado do governador e comemorou publicamente.
A incoerência ficou evidente e levanta questionamentos sobre os reais interesses da entidade, controlada há mais de 20 anos pelo PCdoB.
Enquanto o piso nacional do magistério é de R$ 4.867,77, os salários em Salvador, com o novo reajuste, podem ultrapassar os R$ 9 mil para professores com carga de 40 horas. Mesmo assim, a APLB insiste em não reconhecer o avanço, tratando a gestão municipal com hostilidade, mas silenciando frente aos baixos percentuais do governo estadual.
Essa diferença de postura escancara o uso político do sindicato, que está muito mais preocupado em defender petistas, comunistas e socialistas militontos do que os interesses dos profissionais da educação de Salvador.