
O PSD da Bahia está cada vez mais incomodado com a fritura pública que Angelo Coronel vem sofrendo nas mãos do PT. A entrevista recente a Mário Kértesz de Jaques Wagner e Rui Costa foi o estopim: os dois deixaram claro que querem as duas vagas ao Senado na chapa de Jerônimo em 2026, empurrando Coronel para fora do jogo.
Até aliados históricos do PT dentro do PSD já reconhecem que o senador está sendo humilhado em praça pública. A insatisfação é tamanha que já se fala, nos bastidores, em “encolher os polegares”, numa clara alusão à ruptura iminente com os petistas.
A articulação para isolar Coronel expõe mais uma vez o cinismo do discurso petista de “unidade”. Como resumiu um parlamentar: “eles batem com amor e carinho”.
O clima dentro do PSD é de solidariedade a Coronel e de repúdio à postura autoritária e calculista dos caciques petistas. Para muita gente, a aliança com o PT na Bahia está por um fio e só falta o aviso oficial.
Se confirmada, a ruptura pode abrir espaço para um novo arranjo político em 2026, tirando de vez o controle da máquina baiana das mãos da esquerda decadente que afunda o estado há 20 anos.