
O Benfica não teve a facilidade que o Bayern de Munique encontrou, mas aplicou um 6 a 0 no Auckland City em um jogo com mais de duas horas e meia de interrupção por risco de tempestade e com direito a dedo na cara entre o técnico Bruno Lage e o camisa 10, Kokçu. O clima azedou mesmo com a goleada: o meia não gostou de ser substituído e discutiu com o treinador logo após Renato Sanches, seu substituto, marcar o terceiro gol. A tensão foi tanta que Lage cobriu a boca para gritar na direção do jogador enquanto apontava o dedo.
A confusão abafou até o bom desempenho de Di Maria, que marcou dois gols, ambos de pênalti, e do artilheiro Pavlidis, que também deixou o dele.
A partida no Estádio Inter&Co, nos Estados Unidos, começou com atraso e teve o segundo tempo retomado só às 16h20, depois de mais de duas horas de paralisação. Com 75% de posse de bola, o Benfica dominou o jogo, mas perdeu chances incríveis, como a de Pavlidis aos 23 minutos.
O Auckland ainda tentou responder no início, mas sucumbiu à pressão.
No fim, a vitória elástica não escondeu a crise interna que ameaça explodir no vestiário do vice-campeão português, que já viu essa competição ser paralisada quatro vezes por causas climáticas só nesta edição.