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O Flamengo venceu o Chelsea no Mundial e mostrou que o abismo entre Europa e América do Sul pode ser encurtado quando há personalidade, preparo e coragem. O time brasileiro tinha se preparado para ser dominante e foi exatamente isso que aconteceu: depois de sair atrás com um erro de Wesley, o Rubro-Negro virou com autoridade, impondo ritmo, técnica e mentalidade diante de um adversário jovem, mas da elite inglesa.
Bruno Henrique, Gonzalo Plata e as mudanças certeiras de Filipe Luís foram chave para que o Flamengo desse as cartas e mostrasse que tem futebol para encarar qualquer um.
A torcida, que deu show na Filadélfia, foi parte do espetáculo. O clima lembrava o Maracanã, e o time reconheceu isso em campo. Filipe Luís montou uma equipe com jogadores ideais para encarar o estilo veloz do Chelsea, que terminou a Premier League em 4º lugar, 15 pontos atrás do City.
Com essa atuação, o Flamengo faz história como o primeiro clube a superar o Chelsea num Mundial, algo que não acontecia com um europeu desde antes da era dos superinvestimentos.
Foi mais do que uma vitória: foi uma resposta direta à arrogância do futebol europeu.
No recorte geral do torneio, o Brasil tem motivos para se orgulhar. O Botafogo venceu o PSG, o Palmeiras quase passou pelo Braga e o Fluminense teve chances contra o Borussia.
