ACM Neto rebate Rui Costa. “Enquanto eles estiverem me ofendendo, vou apresentar propostas novas para Salvador”

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O prefeito ACM Neto, que é pré-candidato pelo DEM à reeleição, amenizou e moderou o seu discurso ao rebater as posições e provocações do governador Rui Costa (PT) sobre a gestão de Salvador e a disputa municipal em entrevista à imprensa local veiculada ontem (15) devido a proximidade do período de campanha eleitoral para a disputa municipal este ano.

O democrata passou a ser a grande esperança dos seus admiradores, aliados e eleitores com a perspectiva da vitória no pleito eleitoral para o desespero do governador petista e de seus coligados e correligionários que se vêem em desvantagem diante dos avanços, soluções e melhorias implantadas pela gestão de Neto na cidade. O que vai chamar a atenção durante o debate eleitoral é a quebra de braço entre os candidatos à prefeitura de Salvador, cada um com seu perfil político e ideológico no embate que mais uma vez vai marcar as eleições deste ano.

No imaginário dos analistas e dos eleitores, o embate nada mais é que a reedição da disputa em 2012 entre os partidos, em especial, o DEM e o PT que pretendem reacender o debate sobre a gestão de Salvador.

O acirramento eleitoral para conquistar à Prefeitura de Salvador colocou Neto em linha de combate aberto com o apoio dos partidos aliados, como o PSDB, PMDB, PPS, entre outros.

O prefeito ACM Neto não se impressiona e não se intimida com os seus adversários sobre a atual gestão da cidade e trabalha a todo vapor obstinado com a sua candidatura no caminho traçado para a reeleição este ano.

Em entrevista, Neto rechaçou as provocações do PT em relação a gestão na prefeitura de Salvador. “Isso é o reflexo de pessoas com argumentações muito frágeis, com enorme dificuldade de criticar o trabalho de recuperação que foi feito em Salvador nos últimos três anos e oito meses e acabam recorrendo a palavras pouco qualificadas. O outro motivo é que é muito característico da forma de fazer política deles baixar o nível quando a eleição se aproxima. Isso aconteceu nas últimas campanhas. Vivemos isso em 2014, vivemos isso em 2012 e já começamos a viver isso em 2016. Ocorre que, da minha parte, eu não vou cair nessa armadilha. Enquanto eles estiverem me agredindo, eu vou estar conversando com a cidade. Enquanto eles estiverem me ofendendo, vou apresentar propostas novas para Salvador. Enquanto eles estiverem questionando nossa trajetória à frente da prefeitura, eu vou mostrar, com muita transparência à população, tudo o que foi feito, muito já conhecido e divulgado, e tantas outras coisas que sequer são do conhecimento de parcela majoritária da população porque não foi possível comunicar tudo nesse período de governo”.

Perguntado se o desempenho da atual gestão de Salvador o deixa em uma situação eleitoral de conforto e favorável, o prefeito disse que eleição é resultado do trabalho. “Absolutamente. Quando eu assumi a prefeitura, na minha primeira reunião com a equipe de trabalho, eu disse a eles que a maioria dos políticos no Brasil caía na tentação de sentar na cadeira e, no primeiro dia, já pensar na reeleição. E, ali, eu dizia que todos estavam proibidos de trabalhar com o horizonte da eleição que viria e agora chegou. Eleição é consequência de trabalho. Eleição é consequência da avaliação popular de tudo o que foi feito pela cidade. Hoje, Salvador inteira sente a transformação que nós proporcionamos nos últimos anos. Isso não é propaganda, não é discurso. Está sendo vivido e sentido nos quatro cantos da cidade. Foi possível fazer tudo? Claro que não. E ninguém se propôs, em hora nenhuma, a resolver problemas que se acumularam ao longo de décadas em apenas três anos. Mas o avanço que Salvador viveu nos últimos anos mudou o patamar da nossa cidade. Isso quer seja no serviço público, nas obras de infraestrutura, na relação da prefeitura com a cidade, quanto na organização administrativo-financeira do município. Então, eu chego hoje com a consequência de que fiz muito mais do que prometi há quatro anos atrás e, sobretudo, com a disposição de dar continuidade e surpreender ainda mais a cidade nos próximos anos. Esse debate será feito com muita transparência e vai ser importante porque os programas de televisão, entrevistas e debates vão permitir que a gente exponha serviços que foram realizados pela prefeitura e muita gente não sabe”,

Questionado sobre a utilização de recursos próprios do município prometido por ele na campanha de 2012 que Salvador iria andar com as próprias pernas, o prefeito considera que a cidade apresenta um cenário financeiro diferente e favorável se comparada às gestões dos anos passados. “A arrecadação do município. Um estudo recente da Firjan mostrou que Salvador é a primeira de todas as capitais do Brasil em investimentos com recursos próprios. Eu quero lembrar que, há quatro anos atrás, diziam que a cidade não tinha como andar com as próprias pernas, que estava falida. Hoje, somos número. No segundo ponto, claro que o nosso desejo, numa perspectiva de segundo mandato, é incorporar investimentos externos, seja por financiamento ou liberação de recursos federais, nesse bolo de ações que a cidade fez nos últimos anos. Eu, infelizmente, não tive mais porque fui perseguido pelo governo federal. A situação hoje é outra. Acho que conseguiremos avançar em assuntos importantes que estão sendo tratados com o Banco Mundial e com a Caixa Econômica Federal e vamos avançar em diversas solicitações encaminhadas para Brasília”, garantiu o administrador.

Por último, o democrata afirmou sua perspectiva nesta e nas próximas disputas eleitorais. “É engraçado, pois de 2006 e 2007 para cá, principalmente por causa de fatos que aconteceram na minha vida política, eu aprendi e amadureci muito. Uma coisa mudou um pouco na minha personalidade. Mais novo, eu era muito sonhador, imaginava muita coisa para minha vida, minha caminhada. A gente jamais pode perder a capacidade de sonhar, e eu não a perderei nunca. Mas, hoje, faço política muito com pé no chão. Tendo, claro, uma visão para longo prazo, mas trabalhando para curto prazo. Se você me perguntar agora, eu não consigo enxergar nada que não seja 2016. Hoje, só tenho em mente a eleição do dia 2 de outubro. Não consigo enxergar nada além disso. As pessoas especulam muito sobre 2018, perguntam sobre candidatura a governador. Confesso que sequer aceito conversar sobre essas especulações. Não é porque eu me protejo politicamente, me blindo de ataques. É porque não há espaço na minha cabeça para esse tipo de coisa. Eu tenho que viver meu objetivo imediato, que é a reeleição para prefeito, com o mesmo objetivo que tive lá atrás, de fazer um grande trabalho pela cidade, para cidade. Quem vai decidir o meu destino e meu futuro é a cidade de Salvador. O povo de Salvador será senhor da decisão do meu destino e do meu futuro”, rematou.

Foto: Valter Pontes/AGECOM

Sobre Emmanuel

Como me defino? Pernambucano, católico e ANCAP. Sem mais delongas... " Totus Tuus Mariae". "... São os jovens deste século, que na aurora do novo milénio, vivem ainda os tormentos derivados do pecado, do ódio, da violência, do terrorismo e da guerra..." Um adendo: somos dois pernambucanos contra um "não-pernambucano". Rs

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