Prisão de Eduardo Cunha gera clima de apreensão e temor entre deputados baianos

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O ambiente está agitado e movimentado na Câmara Federal onde o clima é de tensão entre parlamentares após a prisão do ex-presidente da Câmara e ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em dias de apreciação e votação de matérias na Casa, o plenário ficou vazio durante os dias em que foi noticiada a prisão preventiva do pmdbista por decisão do juiz Sérgio Moro.

O deputado João Carlos Bacelar (PR) aparece como um dos mais tensos e com os nervos a flor da pele diante de uma eventual delação premiada de Cunha. Aliado convicto a Cunha, Bacelar foi o único do estado na lista de dez deputados que votaram contra sua cassação em 12 de setembro, além do deputado Carlos Marum (PMDB-MS). Durante o processo contra Cunha no Conselho de Ética da Câmara, o parlamentar baiano intermediou com habilidade par as manobras realizadas para atrasar o julgamento do processo. Como suplente do colegiado, Bacelar assumiu o posto de titular após a renúncia de Sérgio Brito (PSD), outro baiano que tinha relações com o deputado pmdbista cassado.

Conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República, Sérgio Brito assinou em 2011, a mando de Eduardo Cunha, dois requerimentos que pediam informações sobre a auditoria dos contratos da Petrobras com a Mitsui. Os investigadores da operação apontaram que a empresa estava sendo cobrada pelo peemedebista a pagar propina originada no aluguel de navios-sondas pela estatal.  Em 25 de julho deste ano, Brito negou em depoimento à Justiça Federal de Salvador que tivesse participado da ação em conluio com o deputado cassado para pressionar a Mitsui. Na mesma oitiva, o psdista garantiu que nunca pertenceu ao grupo de Cunha. Tanto Brito quanto Bacelar formaram uma espécie de uma ‘dupla dinâmica’ com tentativas de manobras para atrasar o processo de cassação contra Cunha quando tinha lugar no Conselho de Ética da Câmara.

Foto: Reprodução/Site Bahia com Notícias

Sobre Emmanuel

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