Júnior Magalhães defende desconto de salário como punição aos deputados faltosos nas sessões da Assembleia Legislativa

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Em sua passagem pela Feira de Integração que acontece no bairro da Pituba entre os dias 20 à 23 de outubro, o ex-deputado estadual e atual assessor da prefeitura, Júnior Magalhães, aliado do prefeito ACM Neto (DEM), considera como algo negativo para o legislativo a ausência dos deputados estaduais com a fama de faltosos nas sessões da Assembleia Legislativa, pois ao contrário do que declarou o presidente da ALBA, deputado Marcelo Nilo (PSL), o democrata defende medida punitiva aos parlamentares ausentes em obediência ao Projeto de Resolução aprovado quando ainda era deputado, à época, que prevê o desconto do salário dos parlamentares que faltassem os trabalhos. Filho da ex-deputada Tonha Magalhães (PSD), Júnior Magalhães falou entre outros assuntos sobre seu trabalho como assessor à frente da diretoria das Prefeituras-Bairro, sobre a reeleição do prefeito ACM Neto no executivo, a nova composição da Câmara Municipal e os desafios de Neto na administração municipal por mais quatro anos.

Atualmente como assessor da diretoria que administra as Prefeituras-Bairro, Júnior Magalhães considera este como um projeto importante para descentralização e integração administrativa. “Hoje, nós temos mais de 1,7 mi pessoas atendidas neste projeto ao longo de três anos. Este é um projeto importante, talvez, um dos mais importantes da prefeitura de Salvador”, elogia.

Em relação ao cenário e ao resultado das eleições municipais deste ano, Júnior disse que a gestão desenvolvida na cidade teve um peso determinante para a reeleição de ACM Neto e aponta os desafios que o atual prefeito terá ao longo do próximo ano. “O resultado da eleição foi o reconhecimento do trabalho do prefeito ACM Neto, que teve uma votação histórica em que mais de 70% da população sufragou o seu nome, reconhecendo o seu trabalho e os esforços ao longo dos quatro anos na cidade do Salvador. Com certeza, isso dá mais responsabilidade a próxima gestão que começa a partir de janeiro”, avalia.

O democrata considera que “o grande desafio é em relação a queda de arrecadação para manter o ritmo de obras, de serviços e de investimentos que vem sendo realizados na cidade diante da crise econômica que, infelizmente, assola o país e não é diferente em Salvador”. “Nós temos tido uma queda de arrecadação já considerável, mas o prefeito tem procurado ir à Brasília para que possa fazer com que a queda de arrecadação seja suprida com investimentos, com empréstimos e com operações de crédito com o apoio do governo federal, mantendo o ritmo para que a arrecadação não venha diminuir”, reforça.

Sobre o apoio do governo do presidente Michel Temer (PMDB) para Salvador, Júnior disse que o alinhamento político com o atual governo federal facilita essa relação e acha que a tendência é ter mais investimentos. “A prova disso é o BRT, que estava travado e depois de três meses que Michel Temer assumiu a presidência já foi assinado e dentro de pouco tempo será licitado. Acredito que até o final de 2017, Salvador já contará com um sistema moderno de BRT”, exemplifica.

Quanto a nova composição da Câmara de Vereadores com a eleição de vereadores por decisão do eleitorado, Magalhães define que a nova configuração do legislativo municipal “é o resultado que demonstra a força do nosso grupo político”. “O prefeito ACM Neto tem a maioria de vereadores na Câmara, demonstrando que quando o prefeito é bom, aqueles que lhe acompanham terminam também tendo o reconhecimento da população. Eu acho que vai ser uma Câmara tranquila. Serão mais quatro anos de trabalho para que Salvador tenha mais realizações com uma administração agora mais organizada e com a casa arrumada para dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito”, opina.

Perguntado sobre o movimento “Câmara Democrática” idealizado pelos vereadores Joceval Rodrigues (PPS), Leo Prates (DEM), Isnard Araújo (PHS), Tiago Correia (PSDB) e Geraldo Júnior (SD) contra a reeleição de Paulo Câmara a presidência da Câmara Municipal, o democrata preferiu não comentar sobre o assunto, mas defende a liberdade de todo e qualquer movimento pela boa gestão e independência no legislativo. “Eu que já fiz parte na Assembleia Legislativa da Bahia acho que o poder legislativo tem a independência para poder escolher o seu presidente porque quando se tem um poder legislativo independente e forte, você ajuda e apoia o executivo para melhorar a gestão”, acredita.

Na oportunidade, o ex-deputado comentou também sobre a ausência dos deputados estaduais nas sessões da Assembleia Legislativa e baixa produtividade no legislativo estadual. “Isso é ruim para a Casa, isso é ruim para o próprio parlamento. A obrigação do parlamentar é está na Casa Legislativa a qual ele foi eleito para legislar e fiscalizar. Vejo isso como algo muito negativo, mas também temos que dá um desconto já que estamos encerrando praticamente as eleições municipais e, eu que já fui deputado, reconheço que os deputados tem uma jornada, uma maratona muito grande nas eleições municipais. É desgastante, mas acredito que a Assembleia irá retomar dentro de pouco tempo o seu ritmo porque e importante que o poder legislativo funcione.

Ao contrário do que declarou o presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo (PSL), o ex-deputado defende medida punitiva aos parlamentares ausentes em obediência ao Projeto de Resolução aprovado quando ainda era deputado, à época, que prevê o desconto do salário dos parlamentares que faltassem os trabalhos. “Na Assembleia quando eu era deputado foi aprovado um Projeto de Resolução descontando o salário daqueles deputados que se ausentassem das sessões, como é em Brasília. Já tem a Resolução, o que precisa é aplicar”, finaliza.

Rafael Santana/Foto: Mathias Jaimes/TV Servidor

Sobre Emmanuel

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