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As eleições para a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) prometem ser bem disputadas, ainda mais com os nomes em que se apresentam. Na semana que passou, o PDT anunciou a pré-candidatura do Pastor Sargento Isidório para o comando do legislativo estadual. O que estava garantido para o atual presidente, Marcelo Nilo, que aposta em um sexto mandato, deve conduzir novos rumos durante a disputa.
“Nossa candidatura à Presidência da Assembleia tem ganhado cada dia mais força. Já estamos nos articulando e preparando para caso Deus nos conceda a honrosa missão de presidir o Parlamento Baiano, tomemos providências que aproximem ainda mais a Casa Legislativa dos seus verdadeiros donos – o povo baiano”, afirma o deputado Pastor Sargento Isidório.
Com a decisão do PDT de lançar um candidato próprio, são pelo menos quatro concorrentes ao cargo até o momento. Além de Marcelo Nilo e Isidório, Marcell Moraes, do PV, e Luiz Augusto, do PP, também estarão na disputa, marcada para fevereiro do próximo ano. O líder do PT na Assembleia, deputado Rosemberg Pinto, confirmou como legítima a candidatura de Isidório.
“Nós não estamos discutindo ainda a presidência da Assembleia Nos últimos dias estávamos ainda discutindo os resultados das eleições municipais, tivemos uma reunião nacional do Partido dos Trabalhadores (PT). O deputado Zé Neto e a deputada Fátima Nunes, que fazem parte da bancada, participaram do encontro em São Paulo e estávamos voltados para essa questão que passa o setor econômico do Brasil e da Bahia. Temos uma agenda com o governador Rui Costa para debater essas questões, mas lógico que a candidatura do deputado Isidório é legítima. Um direito dele de apresentar, mas não debatemos nenhum nome, nem a eleição”, disse Rosemberg.
A ideia de Rosemberg é a mesma do líder da oposição, deputado Sandro Régis, em esperar as definições de acordo com as movimentações na Assembleia para a disputa.
“A bancada de oposição vai aguardar o acontecimento dos fatos. Todo mundo tem legitimidade de concorrer ao pleito. A bancada de oposição está aguardando as movimentações da Casa”, afirma Régis.
Sobre a possibilidade de apoio da base do governo ao atual presidente Marcelo Nilo, Rosemberg afirma que o bloco deve decidir pela unidade para impedir o avanço da oposição, liderada pelo prefeito de Salvador, ACM Neto.
“A minha posição pessoal é de uma pessoa que acha que precisamos acabar com essa reeleição de forma indefinida, é uma opinião minha, mas temos aí um fato novo que é o prefeito de Salvador. Segundo os deputados que se reuniram com ele no início do mês, logo após a eleição, comentaram que eles estariam sugerindo uma candidatura da oposição à presidência da Casa, se for real isso, vamos estar caminhando na linha de ter uma candidatura única no campo que apoia o governador Rui Costa. Essas questões de reeleições, sexto mandato, Isidório, outro nome, passam a ser secundárias. O que passa a ser prioritário é a unidade para que a gente possa estar representando como um projeto do governador Rui Costa”, afirma Rosemberg.
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