Crédito: Edilson Lima/Ag. A TARDE
O prefeito ACM Neto (DEM) avaliou em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (1) o Carnaval de 2017 como “o maior carnaval de todos os tempos” como a promessa de que “para o ano sai melhor”.
“Salvadou mostrou que não tem nenhum outro lugar no planeta que tenha a capacidade de fazer uma festa dessa dimensão, para essa quantidade de gente e sobretudo com a qualidade e a diversão que se verifica em Salvador. Eu estou particularmente muito feliz porque tudo que foi planejado para esse ano, aconteceu a contento. É claro, a prefeitura sempre se preocupa em avaliar o que pode ser melhorado, aperfeiçoado e já começamos a pensar no planejamento para o carnaval de 2018, mas neste momento a gente quer comemorar com muito entusiasmo, o resultado do carnaval 2017?, deseja Neto.
O prefeito afirmou que na questão da segurança, a folia deste ano foi “muito mais tranquila” e comentou também sobre a diversidade dos pontos de festa, que contribuiu para levar o carnaval para os bairros da cidade.
“Tivemos um carnaval muito mais tranquilo do que dos anos anteriores, com redução dos índices de violência, com maior participação popular, com atrações que brilharam nos quatro cantos da cidade, porque o carnaval não aconteceu apenas nos principais circuitos, aconteceu também em pelo menos dez bairros de Salvador, então o resultado é o melhor possível e a prefeitura só tem o que comemorar”, ressalta.
Números
O Carnaval de Salvador teve, no total, mil horas de música durante os oito dias da festa, que atraiu 750 mil turistas para a capital baiana. Ao todo, 791 atrações se apresentaram nos dias da folia, que teve ainda a participação de cerca de 19 mil artistas.
Dentre os turistas, 400 mil foram de outras cidades baianas, 250 mil de outros estados e 100 mil estrangeiros. Além dos tradicionais turistas latino-americanos, foram registrados visitantes da França, EUA, Espanha, Isabel e Rússia, segundo o secretário de Turismo e Cultura, Claudio Tinoco. “Isso comprova a força que o Carnaval tem de atrair a atenção do mundo”, afirma Tinoco.
Na área de transporte, foram transportadas 7 milhões de pessoas, com 2,6 mil ônibus disponíveis com 400 linhas – destas, 140 operaram 24 horas. Na linha Lapa-Barra, gratuita, foram transportadas 530 mil pessoas, enquanto foram registradas 360 mil viagens de táxi – no ano passado foram 250 mil viagens.
Na saúde, o número de atendimentos nos postos da prefeitura tiveram redução de 19,5% em relação ao ano passado, com 5.147 em 2017 contra 6.392 em 2016. O índice de resolução dos problemas nos módulos da prefeitura foi de 97%.
Em torno de 1.630 toneladas de lixo foram recolhidos dos circuitos do Carnaval. “Temos conseguido fazer um carnaval maior e melhor a cada ano. É um trabalho que acontece no ano inteiro. Hoje já vamos tratar do carnaval de 2018”, disse Neto.
Circuitos
O prefeito ACM Neto se disse preocupado com o que ele classificou de “esvaziamento” do Campo Grande. Em relação aos aspectos negativos da folia desse ano e as mudanças que podem ser realizadas para equilibrar a festa entre os circuitos, o prefeito vê a possibilidade de levar as atrações sem cordas para o circuito Osmar.
“Entre os aspectos negativos, temos uma certa concentração demasiada do desejo do folião pelo circuito Barra-Ondina. E isso tem a ver com as atrações que circulam em um ou em outro circuito. Não dá pro carnaval acontecer apenas em um circuito, porque aí é muita gente e acaba tendo pressão e desdobramentos no sistema de transporte, no fluxo de trânsito e etc”, pontua.
Para movimentar o tradicional circuito Osmar em 2018, o prefeito definiu possíveis planos no sentido de resgatar no local a essência dos desfiles durante a passagem dos trios e foliões. “Eu acho que a gente precisa já para o próximo ano, definir uma estratégia para fortalecer o circuito do Campo Grande, isso passa talvez por determinar que o número de atrações que desfilam sem corda, necessariamente desfilem aqui no Campo Grande, então somos ajustes que nós vamos fazer, desenhos que já começamos a discutir, para melhorar pro próximo ano”, conclui.
Fonte: Secom / A TARDE