Em pleno Maio Amarelo, campanha de conscientização pela segurança viária em vários países do mundo, uma notícia positiva para Salvador: nos últimos quatro anos, o número de mortes decorrentes de acidentes de trânsito caiu 45% na cidade. O dado foi destacado pelo prefeito ACM Neto e pelo titular da Transalvador, Fabrizzio Muller, durante coletiva de apresentação do sistema de semáforos inteligentes na cidade, realizada nesta segunda-feira (8), no Núcleo de Operações Assistidas (NOA) do órgão de trânsito, nos Barris.

A informação consta em estudos realizados pela Transalvador em parceria com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-BA) e o IBGE. De acordo com os dados do órgão, em 2013 foram registradas 7,66 mortes a cada 100 mil habitantes. No ano de 2016, o número caiu para 4,66. “Este resultado nos deixou muito felizes e é fruto de todo um trabalho feito pela Prefeitura de disciplinamento, fiscalização e controle do trânsito de Salvador, com foco na segurança viária. Às vezes as pessoas se queixam dessas ações, como os radares para o controle de velocidade e as multas. Só que nós, enquanto poder público, sabemos da importância de ter um controle efetivo e de apertar cada vez mais nesse sentido. A preservação das vidas no trânsito é absolutamente fundamental. Quem já perdeu um ente querido sabe a dor que é”, salientou o prefeito.
O superintendente da Transalvador ressaltou que, dentre o conjunto de ações realizadas para a redução do número de acidentes fatais de trânsito estão a fiscalização efetiva, com realização inclusive de blitze diárias de alcoolemia. Além disso, são promovidas ações de educação para o trânsito com uma série de palestras e capacitações em locais como escolas e universidades. Integram ainda a lista os investimentos em capacitação dos agentes de trânsito, em obras de intervenção viária e em tecnologia.
“Isso tem se refletido tanto nos números, como também na postura dos condutores. Mesmo de forma incipiente, nota-se uma mudança comportamental do motorista da cidade, principalmente em relação às faixas de pedestres e de bicicletas”, ressaltou Muller.