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A vice-líder do PT na Câmara, vereadora Marta Rodrigues, que esteve em Curitiba com políticos do partido, comentou sobre as impressões quanto ao depoimento do ex-presidente Lula ao juíz Sérgio Moro. A petista disse que Lula estava muito seguro durante o interrogátório.
“Ele não tem só convicção, ele tem as provas. O que o juíz Sérgio Moro, mais uma vez, colocou é a justiça seletiva de conduzir algo que não tem provas de documentos contra Lula. Isso recai sobre a gente uma reflexão de que justiça é que nós queremos? É claro que as leis, quem aprova somos nós, os legisladores, tanto no Senado, na Câmara Federal, no Estado e na Câmara de Salvador, mas quem aplica essa lei é o judiciário e o judiciário acaba dando interpretações e leituras diferenciadas quando quer e para o ex-presidente Lula e para os outros que estão também lá tem uma diferença. É punir e sem ter nenhum direito de chegar lá e apresentar as provas como Lula fez, de chegar e dizer: cade o documento? A justiça não pode ser seletiva. Se está fazendo isso com Lula, Aécio também tem uma quantidade de denúncia e até agora não foi ouvido. É isso que nós não podemos ter. A justiça tem que ser imparcial e o juíz Sérgio Moro não está sendo. Em Lula eu confio”, descreve Marta
A petista disse ao TV Servidor que houve julgamento político e seletividade por parte da Lava Jato.
“Ele acabou trazendo outras falas, até de discursos de Lula publicizados pela imprensa, em andanças de Lula, dentro e fora do Brasil, ele utilizou de algumas dessas falas para poder tentar intimida-lo. Isso é um julgamento político. O que o juíz tem que fazer é nada mais do que julgar na legalidade, sendo imparcial, como diz a nossa carta magna. Ele não pode em nenhum momento buscar outros elementos para tentar confundir no momento da fala do ex-presidente Lula, e foi o que ele fez e tentou fazer por reiteradas vezes, mas o ex-presidente Lula estava muito seguro e não entrou nesse jogo. Isso é um julgamento político, querendo execra-lo. O juíz gravou um vídeo para que as pessoas não fossem para Curitiba e colocassem uma bandeira verde e amarela em suas janelas. Isso é o que? É um julgamento político, porque ele como juíz não podia interferir. Se a sociedade civil quiser se manifestar, é um direito de todo mundo de ir em qualquer local e se manifestar. Se as pessoas quiserem se organizar e se manifestar tem todo direito. Ele jamais poderia colocar um vídeo, dizendo que as pessoas não fossem pra lá e quem apoia a Lava Jato não fosse para as ruas. Isso é um julgamento político”, dispara Marta.
Rafael Santana
