
Sete anos depois da morte do sindicalista Paulo Colombiano e da esposa dele, Catarina Galindo, familiares, amigos e militantes se reuniram na quinta-feira (29), em frente ao Tribunal de Justiça do Estado (TJ-BA), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), para cobrar celeridade no julgamento do caso e na prisão dos acusados.
Paulo e Catarina foram assassinados brutalmente, em 2010, dentro do carro do casal, em Brotas. Os empresários e irmãos Claudomiro e Cássio Ferreira foram apontados pelas investigações da polícia como mandantes.
“Todos os amigos e familiares esperam ver a Justiça agir, isso vai amenizar a dor que sentimos”, disse Paula Galindo, irmã de Catarina.
Os irmãos Claudomiro e Cássio Ferreira eram sócios da MasterMed, empresa do ramo de planos de saúde que possuía contrato com o Sindicato dos Rodoviários, entidade na qual Paulo exercia função de tesoureiro.
Em 2010, ele realizou uma investigação acerca de irregularidades no pagamento dos gastos com plano de saúde. Nas análises, verificou uma fraude milionária.
Processo
Atualmente, o processo está na segunda estância. Em seguida, três juízes irão analisar o caso e podem decidir se os acusados irão a júri popular. Ainda cabe recurso dos acusados.
Em nota enviada à imprensa, o TJ informou que, na quarta-feira, 28, a ação foi examinada pelo desembargador Pedro Guerra, relator do processo, e encontra-se com a desembargadora Rita Magalhães, revisora da ação penal.
Concluída a etapa da revisão, o processo seguirá para a Segunda Turma da Primeira Câmara Criminal, onde será julgado pelos demais desembargadores.
Fonte: A TARDE On Line