
Alguns políticos que integram o PSDB defendem a colaboração do partido ao governo do presidente Michel Temer (PMDB). Uma parte dos tucanos se posicionou ao declarar o apoio ao governo após decidir fazer parte da base no Congresso ou por meio, também, de titulares em ministérios, pois consideram que, no momento, o Brasil precisa de unidade para poder superar a crise política e econômica. Já uma outa parte do tucanato resolveu se rebelar ao motivar uma possível debandada de alguns parlamentares do partido na Camara e no Senado.
O PSDB nacional continua dividido nessa questão. Alguns tucanos, como Antonio Imbassahy, Tasso Jereissati, Aloysio Nunes Ferreira, entre outros aliados apoiam a participação do partido em ministérios do governo Temer.
Já outros partidários, como os deputados federais Ricardo Trípoli e Daniel Coelho, por exemplo, pedem mais cautela em relação a permanecer e continuar como parte efetivamente do governo, e defendem a saída da legenda do governo do pmdbista.
Mesmo com a decisão final do partido em permanecer na base do governo Temer, há políticos e parlamentares da legenda que resistem a essa posição.
Para boa parte dos tucanos, o PSDB deve colaborar no governo Temer, independente de ter cargos ou não. A legenda destaca-se por ter quadros muitos bons para assumir ministérios e que essa possibilidade de colaborar é importante.
A maioria dos políticos tucanos confirmou que o processo de apoio ainda vai ser avaliado pelo partido, que já adiantou sua posição. Para uma boa parte deles, o Brasil, se não tiver grau de unidade maior, não consegue chegar em 2018, porque o Brasil está no fundo do poço em termos de economia e de política.
O presidente do partido e a ala conservadora tucana defendem que é preciso que todos se deem as mãos para que o Brasil possa se revigorar para superar essa crise política e econômica no país.
Rafael Santana
Jornalista dos Sites TV Servidor e Axé Notícias