
Um assunto polêmico tomou conta do debate na sessão da Super Terça no plenário da Câmara Municipal na tarde de terça-feira (28). A polêmica ‘ideologia de gênero’, tão amplamente discutida, tem causado divergências entre os vereadores e na própria sociedade. Os vereadores da bancada evangélica e alguns da oposição que defendem a causa figuram entre os principais vereadores que divergem do assunto.
Em discussão calorosa, os vereadores do governo e da oposição travaram uma batalha sobre ideologia de gênero na terça durante sessão da Câmara Municipal conduzida pelo segundo vice-presidente da Casa, vereador Kiki Bispo (PTB), que assumiu os trabalhos no lugar do presidente Leo Prates (DEM).
Os vereadores do governo e da oposição debateram na sessão de terça, a ideologia de gênero, com posicionamentos a favor e contra à doutrinação e a prática dentro das escolas. Os vereadores cristãos classificam a iniciativa como sendo uma prática nefasta da esquerda e não economizaram em nada nos discursos. O tema foi levado à Câmara pelo presidente da Casa, vereador Leo Prates (DEM), após acordo com governo e oposição, atendendo solicitação da vereadora Marta Rodrigues (PT) que aproveitou o debate para defender também sua posição favorável à diversidade de gênero e LGBTFobia.
Conforme o vereador Kiki Bispo (PTB), que presidiu a sessão na Câmara, destacou que o instituto da Super Terça é realmente um sucesso nesta legislatura com debate de assuntos polêmicos. “É um momento em que a gente pega temas polêmicos como a diversidade de gênero e a LGBTFobia e discutimos cada um com sua tese e sua ótica. Acho que quem ganha com isso é a sociedade que passa a discutir, debater as idéias e propor soluções. Eu acho que é dessa forma que nós vamos construir uma sociedade cada vez mais justa. A Câmara não tem se furtado a discutir os grandes temas da cidade e sente-se cumpridora do seu papel em dialogar diretamente com o povo de Salvador”, destaca Kiki.
Vereadores da base do governo e da oposição manifestaram posições divergentes a respeito do tema em debate.
O vereador Cezar Leite (PSDB) diz que a ‘ideologia de gênero’ faz parte da esquerda mundial que cria um conflito problemático ao tema. “Quando vai se discutir ideologia, até o esquerdista que não ler Marx sabe que é um pseudoconhecimento sobre a realidade, ou seja, ele cria uma cortina de fumaça, uma nova história, uma nova realidade. A questão da disforia de gênero, que é uma alteração psicológica é a exceção da exceção. Uma pesquisa aponta que mais de 80% das crianças tiveram algum caso de disforia de gênero e se recuperaram espontaneamente sem nenhum tipo de tratamento maior. Ao contrário do que se fala, é o caso de suicídio, inclusive, de pessoas que fazem mudança de sexo. Existem valores reais mais importantes que a sociedade precisa, que é uma escola decente para instrução e inserção do adolescente na sociedade civil com capacitação. É isso que a gente tem que buscar e não cortina de fumaça discutindo assuntos que não fazem parte da problemática real da sociedade”, defende.
O tucano criticou a oposição que trouxe a problemática, mas fugiu do debate. “Eu fiquei impressionado. Eu achava que vinha realmente para discutir e debater, mas fugiram. O vereador, que é também médico, diz que o problema envolve a chamada ‘disforia de gênero’, que é aquela sensação que você não sabe se é menino ou menina. “Nós estamos discutindo alterações psicológicas, não são alterações biológicas. As alterações psicológicas se acompanham com a parte psicológica e da sociedade e não com cirurgias, hormônios etc. É uma crueldade o que querem fazer, que é colocar crianças de 6, 7 e 8 anos em escolas com ideologia de gênero. Eu mesmo brincava de baleado e de corda. Minha filha joga futebol e minha filha jogando futebol, vão pensar que ela tem uma pinta de menino, vamos jogar uma testosterona, porque ela não estar se reconhecendo no corpo de menino. Isso é de uma crueldade que querem fazer com as nossas crianças por causa de mercado político, artistico e cultural que a gente não pode permitir”, dispara Cezar.
Para o vereador Alexandre Aleluia (DEM), a esquerda usa-se de palavras bonitas e de slogan baratos e vazios para introduzir o que eles realmente querem. “O que eles realmente querem, na verdade, é colocar e impor a força na nossa cultura e nas nossas escolas essa tal de ideologia de gênero. Isso é a perda da percepção da realidade, é a ideologia do ressentimento, da pessoa achar que precisa de uma suposta liberdade sexual para ter uma liberdade civil. Na verdade, o que acontece é que essa tal liberdade sexualidade desenfreada gera um aprisionamento da alma ao corpo. É usar o corpo para uma agenda ideológica e de partido. Quem ama a liberdade, e quando eu falo em liberdade é o livre árbitrio divino de fazer o que quiser, não ama agenda nenhuma e de partido nenhum, visa apenas a sua liberdade individual. O pior que eu enxergo nisso tudo é que esse pessoal da esquerda dito supra partidário que, na verdade, é partidário, querer impor isso nas nossas crianças. Isso é criminoso e a gente tem que repudiar. A gente não pode deixar. O brasileiro está cansado disso, não só cansado dessa imposição pela força das novelas, filmes e programas de TV, mas está cansado dessa imposição nas escolas e na vida das crianças. A criança não pode ser tratada com uma peça de engenharia social e tem que ter resguardada a sua inocência de brincar do que quiser, curtir realmente a sua infância e não estar engajada a uma agenda. Isso é um absurdo, não vamos aceitar. Isso não tem nada a ver com LGBTFolia, respeitar a diversidade, o que se trata é que a esquerda, sorrateiramente, vem usando de palavras bonitas para impor o seu proselitismo ideológico e filiar mais militantes ao seu partido”, ataca Aleluia.
Perguntado se Che Guevara ainda tivesse vivo, se seria a favor da ideologia de gênero, Aleluia afirma que Che Guevara gostava de fuzilar homossexuais no paredão como é relatado no campo de concentração La Cabania, que era o lugar que ele utilizava pra fuzilar homossexuais e, muitas vezes, até crianças, cristãos. “É uma incongruência esse pessoal do Partido Socialismo e Liberdade cultuar uma pessoa como Che Guevara, um homofóbico, um assassino, um psicopata”, crítica.
Para fazer um contraponto com a oposição, Aleluia enalteceu o projeto, de sua autoria, logo no começo do seu mandato de anti ideologia de gênero. “Não vai ter mais professor inventando sloganzinho barato, essas palavras bonitinhas que eles gostam de inventar para tentar introduzir ideologia de gênero às crianças, porque os pais sabem o que está acontecendo e os pais estão alertas”, lembra.
Na oportunidade, Aleluia parabenizou o projeto da vereadora Lorena Brandão (PSC) em que toda atividade extra curricular, a escola terá que notificar aos pais. “Os pais sabem muito bem e não caem mais nesse tituloszinhos ou slogans baratos. Se quem tem que orientar o aluno ou a criança, esse alguém é o pai e a mãe”, defende.
Conforme o vereador Joceval Rodrigues (PPS), “não podemos pregar a cultura do ódio, porém, mas defende que “não podemos invadir as mentes das nossas crianças, tentando influencia-las de uma cultura agressivamente implantada por pessoa que defendem uma ideologia que não gostam de ouvir falar”.
“Eles defendem, mas não gostam de falar de ideologia de gênero. Defendem ideologia de gênero sim. O que é ideologia de gênero? É a crise de identidade. Você não sabe se é homem, se é mulher, se tem orientação sexual de um jeito que você pode contar para o outro, uma falsa liberdade. Eu não vou usar a palavra de Deus. Eu, dessa vez, vou pedir licença para falar do Direito, do ser cidadão, do ser cidadã. Nós temos direitos e os nossos filhos e as nossas crianças do nosso país também tem. Então, se é para debater a ideologia de gênero, se debata nas faculdades, nos grêmios estudantis, nas Câmaras de Vereadores, mas não tentem invadir e influenciar crianças que não sabem discernir nada ainda pela condição de sua mente, pelo tempo de sua vida, e não é essa a solução para a homofobia. Nós somos contra a homofobia, pois não admitimos qualquer tipo de violência. Como cristão não posso admitir, mas eu não sou contra a homofobia, mas a favor da violência de invadir a consciência infantil das nossas crianças. Eu apelo pelo bom senso. Eu resgato a harmonia que fez com que a sociedade se ordenasse através de leis e que essas leis sejam obedecidas. A nossa Constituição é clara, o Estatuto da Criança e do Adolescente é claro, mas os olhos estão fechados em relação a isso. Querem incutir uma ideologia para daí implantar uma verdadeira crise de consciência na sociedade e fortalecer aqueles que querem levar o povo com o seu populismo. Sou contra a ideologia de gênero, sou contra a agressão a mente das nossas crianças, sou contra tudo que seja feito para impor uma ideologia, invadindo a mente das crianças com essa ideologia violenta, pobre e que não resolve nada. Aliás, uma tal liberdade que deixa muitos presos a é fossas iniciativas. Eu quero dizer que tenho muitos amigos que tem uma orientação sexual adversa da minha. Eu sou heterossexual, mas eu respeito. Eu acho que essas pessoas tem que ter sim o respeito da sociedade. Daí, há uma distância muito longe em querer através da mídia e através de estratégia política implantar isso no nosso pais. Muitas vezes, essas pessoas nem concordam com isso. Eu tenho amigos homossexuais que não acreditam que alguém defende ideologia de gênero para crianças de 6, 7, 8 anos de idade. Vários são contra porque são pessoas que não querem incutir uma ideologia demoníaca para as crianças que, muitas vezes, vão estar fazendo coisas e repercutindo por essa influência sem saber até o que estão fazendo. Eu agradeço a Deus o fato de ter pessoas em nosso pais que lutaram e tiraram do Plano Nacional de Educação essa famigerada ideologia de gênero, tirando do Plano Estadual Estadual de Educação e do Plano Municipal de Educação a ideologia de gênero”, discute Joceval.
A vereadora Lorena Brandão (PSC), lamenta a oposição de abandonar o debate. Evangélica por convicção, Lorena mostra-se contrária à ‘ideologia de gênero’ e defende a ‘ideologia de Gênesis”‘, ou seja, homem e mulher.

“É uma pena que a oposição não tenha tido a lisura e o respeito que eles recebem nessa Casa. É uma pena que esse debate tenha sido interrompido e morto subitamente. Eu fico muito triste, porque eu sou uma pessoa que respeita o próximo. Aliás, o debate era acerca de respeitar, ou será que eu entendi errado. Sobre a diversidade de gênero e a LGBTFolia, o mais importante de tudo que precisa ser lembrado é a ética de Cristo. A ética de Cristo é simples, porque Jesus é muito simples: amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a você mesmo. Isso encerra muita coisa, porque dentro da ética de Cristo está o amor, e o a amor já derruba muitas muralhas. Outra coisa muito importante, que o vereador Moisés até falou sobre os laços da afetividade, eu fico impressionada como a oposição fala de apologia ao ódio que a própria oposição gosta de fazer. Nós evangélicos gostamos de exaltar a verdade, o amor, o respeito. Aliás, a Constituição Federal diz que isso é o que importa para mim sobre essa discussão, porque a diversidade de gênero está ligada à ideologia de gênero, mas de gênero pra quem? Focado em quem? Focado em nossas crianças? Mas, elas têm proteção constitucional. Aliás, a proteção integral à criança é um princípio básico da nossa sociedade e está sendo desrespeitado por essa solução louca que estão inserindo nos docentes. Na base curricular nacional, estão inserindo ideologia de gênero, buscando a pedofilia que éo próximo passo. Já existe união de homem com duas, três mulheres. Qual será o próximo passo? Zoofilia? Não. O que esses loucos seguidores de Marcuse querem é que a nossa amígdala cerebral afrouxe de vez, mas a indignação é um direito e um recurso que nós temos. Na Noruega, fizeram um escorregador em forma de pênis para crianças de quatro e cinco anos escorregarem e não se sentirem envergonhadas na presença de tal figura. Na França, livros que abordam país e mães homossexuais são lidos na primeira infância. Na Dinamarca, o Ministério do Direito a Igualdade publicou uma diretriz de gênero para professores de berçário chamada ‘Jardins de Infância’ e nessa diretriz encontram-se líderes como príncipes afeminados e princesas masculinizadas. Na Letônia, os livros ‘O dia em que Carlos virou Carlina’ e ‘O dia em em que Ruth virou Ricardo’ são leitura obrigatória do sistema educacional. Na Alemanha, em honra ao Dia da Igualdade de Gênero que estão tentando passar em nossa cidade e no nosso Estado, crianças se vestem do sexo oposto, inclusive, professores homens de salto alto, meninos de batom e com as unhas pintadas. Os europeus dizem que isso ajuda a alcançar a compreensão mútua. O que ajuda a alcançar a compreensão mútua são princípios basilares de uma sociedade e a nossa está carente. A minha maior bandeira é a educação para transformação de vidas e como educadora, a minha ideologia é a de Gênesis, ou seja, Deus criou homem e mulher. Discussão de sexualidade é coisa para se fazer na idade adulta. Não vamos estuprar a mente das nossas crianças na primeira infância para satisfazer ideologia de ninguém. Essa teoria de gênero moderna quer criar seres humanos mutantes, mas nós brasileiros dizemos não. Eu que defendo a ideologia de Gênesis, independente da religião que você segue, foi através dos princípios da Bíblia que foram criadas as nossas leis. Eu defendo uma educação sistêmica e que todos os pilares da vida das crianças sejam trabalhados, em que a criança aprenda uma tábua axiológica que possa embasar a vida e, por fim, escolha sexual respeitável deve ser feita na idade adulta?”, defende.
O vereador Ricardo Almeida (PSC), que é também evangélico, criticou o desrespeito por parte da oposição que propôs o debate e “não vimos quase membro da oposição, o que levou quórum a cair e nós infelizmente não tivemos a oportunidade de continuar o debate e repor uma questão regimental que suspendeu a sessão e, posteriormente, o encerramento da sessão por falta de quórum.

O cristão defendeu o seu ponto de busca contrário à ideologia de gênero. “Lamentável. É um debate tão importante para a sociedade, sobretudo, para as nossas crianças, porque há uma doutrinação e uma tentativa de doutrinação dessas crianças com essa questão da liberdade de gênero, da opção sexual e da escolha. A gente fica que um tanto indignado com alguns posicionamentos, por exemplo, quando um hetero decide ser homossexual, ele pode encontrar todo um amparo psicológico, psiquiátrico e todo o apoio da sociedade em que ninguém questiona, mas quando no inverso acontece, quando o homossexual decide renunciar a liberdade de ser homossexual e resolve ser um heterossexual, ele não encontra esse apoio e a sociedade sociedade é impedida e os psicólogos são impedidos de apoiar. Quer dizer, um contrassensso enorme. Coisas como essa que essa sessão se propôs a debater e o que é, infelizmente, teve que ser encerrada. Não existe ideologia de gênero, porque gênero segundo segundo a gramática é masculino e feminino para substantivo e adjetivo e verbo,, ou seja, em uma análise morfológica, se tem o gênero masculino e feminino, mas em uma análise humana, gênero não se enquadra obra masculino e feminino, o gênero. Eu penso que homem homem e mulher foram criados por Deus e a partir da raiz homem e mulher se constitui uma família, e daí, vem a descendência.
A oposição debateu também sobre o tema em discussão. Entre os que falaram estão os vereadores Marta Rodrigues e Moisés Rocha.
Na visão do vereador Edvaldo Brito (PSD), Fobia é uma palavra execrável. Para Brito, ninguém deve ter fobia de nada, sobretudo, se o sujeito é cristão, porque a religião cristã não admite segregação, exclusão, é uma religião de inclusão.

“Fobia é uma palavra negativa que eu execro. Por outro lado, sou professor. O professor não transmite só o conhecimento da disciplina ou matéria que acumulou, o professor transmite também os elementos que são educativos. O professor é também um pai, sobretudo, quando ao mesmo tempo é os dois, aí a concepção da inclusão é muito grande. O próprio Cristo perguntou que aquele que não tivesse pecado, que atirasse a primeira pedra. Eu uso essas conotações do cristianismo para dizer: não julgue, pois nós não somos Deus para fazer isso. Me lembrei da frase de um pensador que diz: “eu sou humano e não afaste de mim nada que é humano”. Que nos congreguemos e unamos a todos. Cada qual, tem um destino e uma formação que Deus deu. Quem somos nós para julgar e para escolher?”, orienta.
A vereadora Marta Rodrigues (PT), uma das idealizadoras da realização da sessão sobre o tema, ressalta que o tema discutido foi pactuado na semana passada pelo presidente Leo Prates. “Ele pactuou com a liderança da oposição e do governo sobre a diversidade de gênero e LGBTFobia. Foi divulgada a pauta, todo mundo sabia e eu esperava que a Casa estivesse com suas representações para fazer o bom debate, porque a Câmara é a casa do debate e do contraditório e nós precisamos estabelecer debates como esse.

A petista repudia o ódio e intolerância e defende a diversidade de gênero. “Estamos vivendo no mundo, no Brasil, na Bahia e na nossa metrópole a cultura do ódio, a raiva, o preconceito. Isso é fruto de um patriarcado perverso com nós mulheres e também com o segmento LGBT e nós não podemos viver em uma sociedade que cultua esse ódio. Nós precisamos avançar nesse debate e foi isso que a casa fez, dando exemplo de debate que é fundamental porque se a gente não aprofunda, nós vamos incorrer no erro de ideologia de gênero. Não é ideologia de gênero, porque ideologia de gênero não conceito nenhum, e a diversidade que nós queremos tornar independente de todo mundo do seu crédulo, da sua cor, independente de ser de ser6 homem com mulher, pois sabe que o machismo, a intolerância e a o crime do ódio e é a LGBTFobia matam”, aponta.
O vereador Moisés Rocha (PT) inspirou se na Bíblia para discorrer sobre o tema contra a pregação de ódio, de preconceito, de desrespeito e de intolerância e a favor do amor, de entendimento, de proteção e de acolhimento.

“A Bíblia prega o amor, a salvação, o respeito e não a discriminação e o preconceito. Se nós formos interpretar a Bíblia literalmente, nós não vamos nem andar nas ruas. A Bíblia é um grande livro, não tenho dúvida disso, mas não é uma constituição, não é uma lei para integrar no país. Ela foi feita em uma época para um determinado público e segmento e vem evoluindo ao longo do tempo. Nos dias de hoje, se fôssemos seguir o que a Bíblia diz, não teria mulheres falando nesta tribuna, porque não podia, inclusive, segundo a carta do Apóstolo Paulo. Será que é conveniente usar o Novo Testamento quando é para pregar o amor e usar o Velho Testamento quando é para perseguir e disseminar o ódio. Isso não podemos concordar sob hipótese alguma. Não aceitamos pregação de ódio, de preconceito, de desrespeito e de intolerância. Fizeram isso com os negros. O Papa Francisco já disse que se uma pessoa é gay e procura a Deus, quem é ele para julgar? Nós não podemos fazer julgamento. Podemos não concordar, podemos não aceitar, mas se quisermos, de fato, seguirmos o ensinamento de Cristo temos que seguir o amor, de entendimento, de proteção e de acolhimento”, disse.
Rafael Santana