PR baiano nega interesse em apoiar reforma da Previdência em troca de cargos

Crédito: Luciano da Matta/Agência A TARDE

O presidente Michel Temer estaria negociando entregar cargos de indicações políticas dos irmãos Vieira Lima (PMDB) na Bahia ao líder do PR na Câmara, deputado José Rocha (BA), se a bancada do partido entregar votos pela reforma da Previdência. A informação foi divulgada pela colunista Andreia Sadi, da GloboNews. Ela apurou que  o Planalto discute atender a um suposto pleito do líder do PR, deputado José Rocha, por indicações na companhia de Docas (que cuida de portos) de Salvador.  Atualmente o espaço está loteado por nomes indicados por Geddel e Lucio Vieira Lima (PMDB), segundo auxiliares presidenciais. O Planalto está disposto a dividir a área com partidos desde que a bancada garanta que atender ao líder signifique atender à bancada. Procurado, o deputado federal José Rocha negou qualquer interesse na indicação do novo titular da Codeba.

Ele atribuiu o rumor ao próprio Palácio do Planalto, que estaria interessado em desgastá-lo. Rocha acha difícil votar a favor da proposta hoje, principalmente porque considera que o governo não cumpriu sua parte de buscar convencer a sociedade sobre a real necessidade da reforma e o corte dos privilégios, o que torna, em sua avaliação, o apoio às medidas pelos parlamentares eleitoralmente muito oneroso. “Faltou comunicação. Disse ao presidente (Michel Temer), inclusive, que precisa usar mais as rádios no interior para a divulgação dos benefícios que a reforma vai trazer”, afirma o parlamentar.  A direção da Codeba está vaga desde que Pedro Dantas, indicado do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB), deixou o cargo.

A sequência de desgastes a que Lúcio foi submetido desde a prisão do irmão estaria dificultando a indicação do substituto de Dantas por ele, fomentando o interesse de outros deputados governistas no posto que é controlado há décadas pelos peemedebistas. O Política Livre informou ainda que José Rocha estaria tentando reempregar no órgão o diretor administrativo-financeiro, apadrinhado seu, que perdeu o cargo depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Procurado pela Tribuna, o deputado José Carlos Araújo (PR) negou também os rumores e disse desacreditar que a reforma seja aprovada no Congresso.

Fonte: Tribuna da Bahia On Line

 

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