Reforma da Previdência domina como principal assunto no retorno dos trabalhos na Câmara

Foto: Reprodução/Site Rede Brasil Atual

Os parlamentares voltam oficialmente nesta segunda-feira (5), do recesso e o assunto mais discutido deve ser a Reforma da Previdência, que tem o início da votação previsto para o dia 19. No domingo (4), o relator da matéria na Câmara, o deputado Arthur Maia (PPS-BA), se reuniu com o presidente Michel Temer e o ministro Moreira Franco para tratar, possivelmente, de estratégias em relação ao texto.

Isso porque são estudados pontos que podem ser negociados para conseguir os votos que faltam. Até a semana passada, a contabilidade do governo era de cerca de 270 votos favoráveis à reforma, mas são necessários, no mínimo, 308 votos. Governistas entendem que uma margem segura para a votação seria obter 320 votos.

Uma parte da base avalia que o texto deve ser discutido até se obter os votos necessários, sem a pressão de cumprir a data pré-estabelecida. Outra parte entende que o assunto tem que ser resolvido para evitar mais desgastes.

O deputado federal Rogério Rosso, PSD-DF, vice-líder do governo na Câmara, defende um acordo em relação ao texto antes de ir para voto. “Para que insistir em fevereiro, março ou abril? O importante é o tema, fazer nos próximos um ou dois anos, porque se continuar como está, em alguns anos, as contas públicas vão quebrar”, afirma Rosso.

Já Beto Mansur (PRB-SP), também vice-líder, quer que as discussões em torno da reforma da Previdência se esgotem na Câmara ainda em fevereiro: “Eu defendo que nós devemos votar, em definitivo, tendo votos ou não no dia 20 de fevereiro”.

Cabe ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, marcar a data de votação. Ainda hoje, a assessoria do presidente enviou uma nota em resposta à matéria intitulada “Maia quer engavetar texto da reforma da Previdência”, publicada pela Folha de São Paulo, esclarecendo que não houve posicionamento quanto a tirar a reforma da Previdência da pauta e que o tema é assunto de reunião hoje à tarde com governadores.

O texto explica ainda que com a chegada dos deputados, todos serão ouvidos “para ver, de fato, quantos votos tem para a votação da matéria”.

Fonte: Estadão Conteúdo

 

Sobre Emmanuel

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