Rodrigo Maia critica nova pauta econômica de Michel Temer: “um equívoco, um “desrespeito” ao Congresso e um abuso”

Crédito: Alan Santos/PR

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na terça-feira (20) que a nova pauta econômica apresentada pelo governo Michel Temer é um “equívoco”, além de “desrespeito” ao Congresso e um “abuso”. Na avaliação de Rodrigo Maia, o Congresso deve pautar aquilo que entende ser “relevante”. Na segunda (19), o Palácio do Planalto apresentou uma lista com 15 projetos que passarão a ser prioritários no Congresso como alternativa à proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência. A reforma teve a tramitação suspensa nesta semana. O Artigo 60 da Constituição diz que a Carta não pode ser emendada enquanto estiver em vigor um decreto de intervenção federal, como é o caso do Rio de Janeiro.

“A apresentação de ontem [segunda, 19] foi um equívoco, foi desrespeito ao parlamento, já que os projetos já estão aqui e nós vamos pautar aquilo que nós entendermos como relevante, no nosso tempo”, afirma Maia. “Isso é um abuso”, acrescenta.

O presidente da Câmara Federal disse ainda que, na visão dele, o governo tem uma “fixação” de dar respostas à população e, por isso, fez um anúncio que não atende à sociedade. “Este anúncio precipitado de ontem, sem um debate mais profundo, eu acho que não colabora e essa não será a pauta da Câmara. O governo não precisa ficar apresentando pautas de projetos que já estão aqui. Isso é um café velho e frio que não atende à sociedade”, afirma. “Nem conheço as 15 [propostas]. Nem li, nem vou ler”, disse Rodrigo Maia.

Questionado sobre a possibilidade de pontos da reforma da Previdência serem alterados por meio de projetos de lei ou de medidas provisórias, Maia disse não concordar. “O governo não tem voto para votar a reforma da Previdência, não dá para ficar criando espuma com a sociedade num tema tão grave como esse. Ou o governo vai apresentar os votos ou eu não vou ficar discutindo, mesmo que por projeto de lei, algo que eu não sei se o governo tem maioria para votar”, afirma.

Fonte: G1

 

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