ACM Neto agenda encontro com vereadores para buscar harmonia entre aliados e manter base unida

Crédito: Max Haack/AGECOM

Após o apelo dos vereadores da base aliada, o prefeito ACM Neto (DEM) teria marcado um almoço no Salão Nobre da Câmara Municipal para a próxima terça-feira (21). A reunião foi marcada após reclamações dos aliados. Alguns representantes da base governista na Câmara não estariam satisfeitos com o tratamento recebido da prefeitura.

Na última segunda-feira (13), o vereador Daniel Rios (PMDB), irmão do deputado estadual David Rios, criticou a falta de apoio do secretariado de Neto para o apoio e logística de obras realizadas no Subúrbio da capital baiana. “Não houve atenção e não existe o diálogo para que a gente possa fazer tudo organizado com a prefeitura. Banheiros insuficientes para a população, trânsito totalmente desorganizado, a falta de grandes atrações… isso tudo conta. A gente vê um tratamento diferenciado ao dos bairros mais do centro como Rio Vermelho e Barra”, reclama o vereador, citando como exemplo as comemorações do Carnaval no bairro do Alto do Cabrito.

Conforme informação dos bastidores, outros vereadores querem mais espaço no governo. No final do ano passado, o prefeito ACM Neto realizou a reforma do secretariado e manteve apenas sete secretários do alto escalão. Um dos cotados para fazer parte da cúpula era o ex-presidente da Câmara, o vereador Paulo Câmara. Ele chegou a ser especulado para assumir o Sebrae, o que ainda não aconteceu. Nos últimos dias, o nome do tucano chegou a ser especulado para integrar a Secretaria de Governo do presidente Michel Temer, atualmente comandada pelo ministro Antônio Imbassahy, seu padrinho político.

Apesar de não confirmar, ACM Neto é um dos virtuais candidatos ao governo do estado nas eleições do ano que vem e deve travar um duelo com Rui Costa. Essa semana, o petista se reuniu com lideranças da Assembleia Legislativa da Bahia e, entre outras coisas, prometeu pagar as emendas dos parlamentares. O assunto é sempre motivo de cobrança pelos líderes partidários, tanto de oposição quanto da base de Rui. A insatisfação é tanta que os projetos enviados pelo Executivo estão sendo deixados de ser apreciados em plenário, como forma de pressionar o governo a liberar os recursos. Em tom calmo, Rui se comprometeu a pagar os cerca de R$  1,2 milhão a que cada parlamentar tem direito. As emendas seriam divididas em: R$ 600 mil para Saúde, R$ 300  mil para Educação e outros R$ 300 mil de livre escolha dos deputados.

Durante a reunião, ficou decidido ainda a realização de algumas obras em municípios do interior, poços artesianos e a entrega de ambulâncias, para as cidades que ainda não receberam os equipamentos, até o mês de junho, além de encontros periódicos entre as lideranças e os parlamentares a cada 15 dias. Rui conversou ainda sobre os problemas da seca e prometeu tomar medidas para minimizar os efeitos da crise hídrica.

Fonte: Tribuna da Bahia

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