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O presidente nacional do Democratas e coordenador de campanha do candidato Geraldo Alckmin à presidência da República, ACM Neto, disse em discurso durante ato de campanha do candidato ao governo Zé Ronaldo e do tucano na tarde desta sexta-feira (21), entre a Praça Castro Alves e a Praça da Sé, que a campanha chega ao seu momento decisivo, pois, segundo Neto, “o que está em jogo não é a política, e sim a vida do povo e o futuro do país”.
“Quando oficializamos a candidatura de Alckmin em nome dos democratas falei que o que estava em jogo não era a política e sim a vida do povo e o futuro da nação. Estamos dando início ao momento decisivo da campanha deste ano. No berço da cultura brasileira, na cidade marcada pela diversidade, por um povo que respeita as diferenças, fomos responsáveis pela consolidação da independência do Brasil. Salvador é uma cidade marcada pela opção sexual e religiosa, pela negritude, pelo respeito à opção religiosa. Aqui se resume a raça do povo brasileiro. Aqui, damos arrancada para vitoria de Geraldo Alckmin. Sei que muitos estão em dúvida. Antes de apoiar Geraldo tive dúvidas. Ao analisar todos os candidatos, cheguei à conclusão que estava diante da única escolha possível para consertar todos os problemas do Brasil”, acredita Neto. “Governo esta cidade na rua. Estou ao lado do povo. Vejo com meus olhos o drama e sofrimento dos soteropolitanos. As baianas e baianos tem em suas mãos o instrumento para transformar o futuro da nossa nação”, completou Neto.
“Prisão” e “facada”
Durante o ato, Neto elevou o tom contra os presidenciáveis Fernando Haddad (PT), que o chamou de “poste” do Lula que está preso na Polícia Federal em Curitiba, condenado em segunda instância por corrupção passiva em lavagem de dinheiro, além do candidato Jair Bolsonaro (PSL), que foi vitima de agressão por esfaqueamento durante ato de campanha em Juiz de Fora, em Minas Gerais. Neto não poupou críticas a Bolsonaro para defender o aliado Geraldo Alckmin (PSDB) na tentativa do tucano conseguir ampliar nas pesquisas de intenções de votos. “O PT apresenta como novidade um candidato que já foi prefeito de São Paulo. Fui contemporâneo. Qual a diferença entre Neto e Haddad? Haddad nem pro segundo turno foi. Tive tanto voto porque trabalhei e honrei meus compromissos. O poste que não deu certo em São Paulo não pode iluminar o nosso país. De uma lado, a prisão, e do outro, a facada. Não vamos escolher nem na bala nem na faca. Não dá para entrar numa aventura. Tem um candidato que está há 30 anos sem governar nada, como parlamentar nunca aprovou um projeto sequer. Nunca administrou nem prédio sequer porque nem síndico foi”, alfinetou.
Mathias Jaimes e Rafael Santana
