
Antes mesmo da coletiva de imprensa de logo mais à noite no Camarote Skol, o prefeito ACM Neto já anunciou após entrega do prêmio “Eu Promovo Carnaval Sustentável” no camarote oficial nesta terça-feira (28), no Campo Grande (Circuito Osmar) que duas das novidades gratuitas promovidas no Carnaval de Salvador 2017 e que foram sucesso de público devem ser mantidas para a edição 2018 da folia. Uma delas é o Pipoco, a terça-feira de “esquente” carnavalesco no contrafluxo do Circuito Dodô (Barra/Ondina). A outra é o Palco Skol, que tem trazido diversos nomes da música brasileira para o Farol da Barra.
“O palco da Barra deve continuar e a ideia da Prefeitura é de que o Pipoco também continue. Já estão sendo pensadas algumas coisas. Acho que esse Carnaval de 2018 é o tem mais coisas novas engatilhadas, mas a definição é só mesmo depois da quarta-feira de Cinzas”, pontua o prefeito. Ele lembrou que o contrato com a Ambev, proprietária da marca Skol, é de três anos e que a parceria está sendo bastante satisfatória para a Prefeitura.
ACM Neto ressaltou também que a quantidade de trios sem cordas mudou completamente em comparação a 2013, e que os blocos também são importantes para a cidade. “Não somos contra os blocos, eles são importantes para a economia da cidade, para a geração de emprego e para garantir o desfile de diversas atrações, até porque a Prefeitura e o governo estadual sozinhos não conseguem bancar todas as atrações. Mas, sem dúvida, o Carnaval da pipoca é uma vitória da gestão. Veja o exemplo de Daniela, que há quase 20 anos não tocava aqui no Centro e desde 2015 se apresenta para o folião pipoca aqui trazida pela Prefeitura”, relata.
O prefeito pontuou também a necessidade urgente de revitalização do Circuito Osmar (Centro), colocando a questão como o principal desafio para a festa do próximo ano. “A Barra (Circuito Dodô) não aguenta, há um limite. A gente sentiu uma pressão muito grande, principalmente no domingo e na segunda. Isso não é confortável para o folião e para o morador. Então temos que reequilibrar isso de novo. Vamos pensar as possibilidades e, logo depois que os artistas e produtores descansarem, vou procurá-los para conversas individuais. Pretendo coordenar essa conversa para discutir o futuro do Carnaval de Salvador e como dá para harmonizar todos os interesses”.
Fonte: Secom