ACM Neto: “Até tomar a decisão de ser ou de não ser, posso ser candidato”

O ritmo de festa durante a apresentação das atrações e novidades do Reveillon de Salvador na tarde desta segunda-feira (4) deu lugar ao tom político no momento em que o prefeito ACM Neto, ao ser  questionado se em uma entrevista ao jornal Valor se teria cometido “ato falho” ao quase que admitir uma possível candidatura ao governo do Estado, além de declarar que não cede a pressão de aliados que apelam para que Neto dispute o pleito.

O prefeito comentou apenas que em entrevista ao Jornal Valor havia a seguinte pergunta: quais eram os nomes do Democratas neste momento que poderiam disputar as eleições para o governo no ano que vem? “É óbvio que eu coloquei o meu nome, dentre outros que foram apresentados. Nós temos entre 8 e 9 pré-candidatos a governador. Eu, no momento, até tomar a decisão de ser ou de não ser, posso ser, na medida em que eu posso ser. A resposta foi essa”, explica Neto.

Perguntado também sobre se o apelo para a movimentação política por parte de aliados do PTB nos 417 municípios do interior do Estado seria uma espécie de pré-campanha ou campanha antecipada para 2018, ACM Neto disse que se trata apenas de mobilização de lideranças do partido para que fiquem sintonizadas com o que vai acontecer nas eleições do ano que vem. “Sendo eu candidato a governador ou não, eu vou estar presente na campanha. Se não for com a minha candidatura, vai ser com a candidatura de algum aliado político. Eu vou estar presente como cidadão, como agente político e com liderança que sou, que tem uma certa afinidade com a Bahia, mas as decisões de 2018 só serão tomadas em 2018. Eu estou absolutamente focado na administração da cidade. Não vou tratar de eleição antes do carnaval. Só depois do carnaval que eu vou começar a tratar de eleição”, afirma Neto.

Em relação à pressão dos aliados quanto a um apelo à sua possível candidatura, Neto foi enfático ao declarar que “os aliados sabem que eu não funciono na base da pressão”. “Todos têm abertura para dialogar comigo. Eu tenho total alinhamento com os partidos que estão conosco hoje. Recebo sempre esses apelos para uma possível candidatura com muita humildade e, é claro, não posso deixar de dizer, com satisfação, mas a decisão em ser candidato passam por análises muito mais complexas. A pressão política do grupo é natural, mas não vai ser decisiva para a definição dos rumos que eu vou tomar em 2018. Óbvio que se eu não for candidato, eu tenho que abrir com meu grupo uma discussão muito mais ampla de quem será o candidato”, declara.

Quanto às críticas do governador Rui Costa no que se refere a Atenção Básica de Saúde em Salvador, o prefeito respondeu: “Ele é obcecado por mim”.

Rafael Santana

 

Sobre Emmanuel

Como me defino? Pernambucano, católico e ANCAP. Sem mais delongas... " Totus Tuus Mariae". "... São os jovens deste século, que na aurora do novo milénio, vivem ainda os tormentos derivados do pecado, do ódio, da violência, do terrorismo e da guerra..." Um adendo: somos dois pernambucanos contra um "não-pernambucano". Rs

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