
O prefeito ACM Neto e o presidente da Câmara, vereador Leo Prates, estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira (18), no gabinete do prefeito, no Palácio Thomé de Souza, onde criticaram e lamentaram em vídeo pelas redes sociais a decisão do governador Rui Costa de retirar policiais militares da segurança da Câmara de Salvador e decidiram ingressar com ação de mandado de segurança na justiça contra o ato do gestor estadual para questionar e tentar reverter a determinação.
O prefeito e o presidente do Legislativo de Salvador criticaram a decisao do governador de remanejar 10 policiais que atuavam na Câmara Municipal, decisão que tem sido alvo de crítica de vereadores.
“Lamento a decisão do governador da Bahia de retirar da Câmara 10 policiais, o que está inviabilizando o funcionamento da Casa do Povo de Salvador. Estamos tomando nesse momento duas medidas: a primeira delas, é a medida judicial para reverter a decisão do Sr. Governador. Estamos ingressando na justica e viemos a Prefeitura a Municipal de Salvador apelar ao prefeito ACM Neto pela disponibilização de 15 guardas municipais para que a Câmara funcione regularmente”, lamenta Prates.
Os gestores dos poderes executivo e legislativo Municipal decidiram na manhã desta sexta ingressar uma ação judicial para questionar a decisão do governo estadual de retirar os PM’S para tentar reverter a decisão do governador para a Câmara Municipal retomar as atividades regularmente com normalidade e segurança garantida.
Para atender o apelo do presidente Leo Prates, o prefeito ACM Neto disponibilizou provisoriamente 15 guardas municipais para fazer a segurança da Câmara Municipal, que passa a ser responsável pela segurança e funcionamento do prédio do Legislativo Municipal, mas criticou e lamentou a decisão do governador ao classificar o ato de “perseguição com a cidade do Salvador”.
“Como é o nosso desejo que o legislativo possa trabalhar, eu estou disponibilizando provisoriamente os 15 guardas municipais para que a Câmara continue trabalhando adequadamente, e claro, reforço e lamento que o governador tenha tomado essa medida que é de perseguição com a cidade do Salvador”, anuncia o prefeito.
Rafael Santana