
Em entrevista à CNN, ACM Neto cravou que o União Brasil vai romper de vez pedindo para todos os aliados entregarem os cargos no governo do descondenado petista Lula logo após oficializar a federação com o Progressistas. “Não vejo razão pra o União Brasil ocupar nenhum cargo no governo do presidente Lula”, disparou.
A convenção que deve selar o acordo entre os dois partidos está marcada para o dia 19 de agosto. A partir daí, segundo Neto, a orientação será clara: “os filiados ao partido serão recomendados a entregar os seus cargos”. O movimento deve atingir quadros ainda ativos nos ministérios e selar o distanciamento total da base petista.
A pressão já vinha crescendo internamente. Apesar de o União não ser formalmente da base de Lula, o fato de ter nomes no governo gerava cobranças e desgaste político. ACM Neto foi direto: “o partido não estará com o presidente Lula nas eleições de 2026” e garantiu que a “mensagem tem que ser bem clara”.
O movimento reflete o esgotamento da convivência com a petezada, e reforça a construção de uma oposição mais forte para as eleições que vêm aí.
Segundo dados da Câmara, o União Brasil conta hoje com 59 deputados federais e 8 senadores, enquanto oo Progressistas tem 47 deputados e 6 senadores. Juntos, formariam o maior bloco da oposição a Lula no Congresso.