
No segundo turno das eleições para a prefeitura de Camaçari, Luiz Caetano atraiu para sua campanha um grupo de figuras políticas com trajetórias questionadas. Entre eles, destacam-se nomes como os fracassados Zé do Pão e Júnior Borges, ambos sem sucesso nas últimas tentativas de reeleição para a Câmara de Vereadores. A adesão desses políticos à campanha de Navalha Caetano levanta questionamentos sobre sua relevância política e a capacidade de mobilização junto ao eleitorado, uma vez que não conseguiram renovar seus mandatos.
Além disso, a inclusão de outros personagens, como os ex-secretários Felipe Freitas e Bruno Monteiro, que tiveram participações apagadas na campanha do seis vezes humilhado Zé Neto em Feira de Santana, reforça a percepção de que Caetano está cercado por políticos fracassados.
A campanha de Caetano também conta com Ademar Delgado e Moema Gramacho, dois ex-prefeitos da Região Metropolitana de Salvador, cujas gestões são consideradas as piores da história da Bahia.
Enquanto isso, ACM Neto, ex-prefeito de Salvador, lidera a coalizão de apoio ao candidato adversário, Flávio Matos, com o respaldo de prefeitos eleitos, incluindo figuras de peso como Bruno Reis, prefeito reeleito de Salvador, e Débora Régis, que venceu em Lauro de Freitas. Com essa aliança, o grupo de ACM Neto busca intensificar a campanha de Flávio no segundo turno, apostando em uma estratégia agressiva para conquistar a vitória.