
Preocupada sobre o risco do jogo virtual intitulado de ‘Baleia Azul’, que exige do participante o cumprimento de tarefas que incentivam tirar a própria vida, a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) aponta a necessidade das escolas alertarem os pais sobre o referido jogo.
A vereadora Aladilce Souza defende a necessidade de estabelecer articulações com a secretaria da Educação, Assistência Social e outras áreas governamentais com ações e medidas preventivas com as crianças e os país que possam alertar sobre o risco dos desafios que envolvem o jogo Baleia Azul e combater o uso dessa armadilha virtual.
“É um processo de esclarecimento e de ação preventiva. A Câmara pode atuar nesse sentido através das comissões para ajudar nesse esclarecimento, buscando inclusive os meios de comunicação, os gabinetes e os mandatos de todos os vereadores no sentido de esclarecer e de fazer uma campanha para que esses jogos não sejam usados pelas crianças”, sugere a vereadora.
‘Baleia Azul’
Apontado como um jogo que teve origem na Rússia, o ‘Baleia Azul’ tem um curador ou moderador que distribui os desafios a partir de um grupo secreto onde os contatos são iniciados pelo Facebook. Entre os desafios estão provas mórbidas que de certa forma preparam os participantes para o suicídio.
São desafios típicos, por exemplo: escrever frases e fazer desenhos com lâminas na palma da mão e nos braços, assistir a filmes de terror de madrugada, subir no alto de um telhado ou edifício, escutar músicas depressivas, mutilar partes do corpo – como os lábios, ficar doente, ir a uma estrada de ferro de madrugada, receber e aceitar uma data para a sua morte e cumprir essa missão.
Rafael Santana