Ao lamentar a morte do papa Francisco, primeiro pontífice latino-americano e jesuíta a ocupar o mais alto posto da Igreja Católica, desde 2013, a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) destacou o fato de ele ter representado “novos ares à Igreja, guiando-a com simplicidade, humildade e firme compromisso com os mais pobres, os marginalizados e o cuidado com a criação”.
Ela informou que irá protocolar uma moção de pesar e também um projeto de lei atribuindo o nome do papa Francisco a uma rua de Salvador, por considerá-lo “um dos líderes religiosos mais influentes do século XXI, que, por meio de sua liderança, promoveu uma mensagem de paz, inclusão, compaixão e defesa dos mais vulneráveis”.
O argentino Jorge Mario Bergoglio foi o 266º papa da Igreja Católica e, segundo Aladilce, exerceu um papel transformador no cenário mundial, sendo reconhecido por seu compromisso com a justiça social, o meio ambiente, os direitos humanos e o diálogo inter-religioso.
“Sua trajetória como pontífice e sua postura diante das questões mais urgentes do mundo contemporâneo – como a pobreza, as desigualdades sociais, as mudanças climáticas e a promoção de uma cultura de paz – inspiraram pessoas de diversas culturas e crenças”, justificou a vereadora ao sugerir a homenagem.
Diversidade – Dar o nome de “Rua Papa Francisco” a uma via pública da capital baiana representa, para a vereadora, líder da bancada da oposição na Câmara Municipal, um reconhecimento de sua importância não só para a Igreja Católica, mas para a sociedade global, além de reforçar os valores de fraternidade, compaixão e respeito ao próximo.
“A homenagem se justifica por ser Salvador uma cidade marcada por sua diversidade cultural, religiosa e pela sua relevância no contexto da fé católica no Brasil. Como uma das cidades mais antigas e tradicionais do país, guarda uma forte identidade religiosa e histórica que se alinha com os princípios defendidos por papa Francisco”, acrescentou.
A iniciativa visa “perpetuar a memória de um homem que, por meio de sua liderança, deixou um legado imenso para o Brasil e o mundo, além de reforçar a importância de valores universais que buscam transformar a realidade das pessoas, especialmente aquelas mais marginalizadas”.
Além disso, explicou a vereadora, a proposta contribuirá para a manutenção e o fortalecimento da memória histórica, social e religiosa da cidade, “promovendo um espaço de reflexão e reconhecimento que será apreciado por todos os cidadãos, independentemente de sua religião ou origem”.
Na moção de pesar, Aladilce ressaltou que o papa Francisco destacou-se por sua postura aberta ao diálogo, por seus esforços em prol da paz, da justiça social, do combate à desigualdade e da preservação do meio ambiente.
“Seu testemunho de fé aliou a tradição da Igreja a uma atuação pastoral acolhedora, fraterna e sensível aos desafios do mundo contemporâneo. O papa Francisco inspirou não apenas católicos, mas pessoas de todas as crenças, ao reafirmar valores universais como a compaixão, a misericórdia e a solidariedade. Sua morte representa uma perda imensurável para a Igreja e para a humanidade, especialmente em tempos de incertezas e polarizações”.