Alckmin relembra suas origens baianas em discurso na ALBA

Crédito: Carlos Amilton/Agência ALBA

Ao agradecer a homenagem concedida pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, lembrou que suas origens remontam à Bahia.

“A minha família, quando veio da Espanha para o Brasil, desembarcou na Bahia e se radicou inicialmente em Carinhanha às margens do São Francisco. Depois, subiu o São Francisco e se radicou em Bocaiuva, no Norte de Minas, onde nasceu o José Maria Alckmin, que foi ministro da Fazenda de Juscelino. Meu bisavô foi para Cruzilha, que fica no Sul de Minas, onde nasceu meu avô e meu pai foi quem nasceu em São Paulo”, contou.

Alckmin disse ainda que em uma recente pesquisa feita pelo Datafolha foi levantado que 15% dos paulistanos os pais nasceram em São Paulo e 16% os pais nasceram na Bahia. “Portanto podemos dizer que também somos baianos e esta homenagem de me fazer baiano me dá muita honra e orgulho”, afirmou. O homenageado lembrou que a Bahia hoje é o quarto maior Estado do Brasil em população e Salvador a 3ª capital do país. “Portanto é uma honra e uma grande responsabilidade”, disse.

O ex-governador paulista disse que ficou muito impressionado com a pujança que viu no Oeste da Bahia, onde passou esta semana. “A força do agronegócio na área de cerrado com as culturas de soja, algodão, milho entre outras, mostra a força que tem este Estado que é maior do que a França”, ressaltou. Para ele, a Bahia atualmente carece de investimentos em infraestrutura. “E posso dizer que ao investir em infraestrutura nós atacamos dois problemas ao mesmo tempo. O primeiro que criamos emprego com a abertura de frentes de obras civis que é uma das maiores geradoras de postos de trabalho. A outra é melhorar as condições de desenvolvimento”, disse.

O tucano falou ainda sobre segurança, saúde, educação e outros temas. Sempre muito aplaudido, ele lembrou também que como o mais novo baiano vai trabalhar “muito mais pelo desenvolvimento desta terra, que agora é a minha terra”. No final, Alckmin relatou um conto árabe. Segundo disse, certa feita perguntaram para uma mãe qual dos filhos ela mais gostava. “E ela respondeu: eu gosto m ais do doente, até ele sarar, eu gosto mais do pequeno, até ele crescer, eu gosto mais do ausente, até ele voltar. Portanto, na condição de baiano, mas que estarei ausente em função das atividades que terei pela frente, peço aos baianos que gostem mais de mim”, finalizou.

Fonte: Ascom/ALBA

Sobre Emmanuel

Como me defino? Pernambucano, católico e ANCAP. Sem mais delongas... " Totus Tuus Mariae". "... São os jovens deste século, que na aurora do novo milénio, vivem ainda os tormentos derivados do pecado, do ódio, da violência, do terrorismo e da guerra..." Um adendo: somos dois pernambucanos contra um "não-pernambucano". Rs

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