Alexandre Aleluia classifica manifestantes contra Escola sem Partido de “marginais”

Crédito: Mathias Jaimes/TV Servidor
O vereador Alexandre Aleluia (DEM), autor do projeto que tenta instituir o ESP na rede de ensino, defende necessidade da proposta aplicada para combater a doutrinação com viés político-partidário e ideológico, a exemplo do comunismo e socialismo, praticada pelos professores aos alunos em sala de aula.
Em audiência pública de debate sobre o ESP, os contrários ao projeto impediram que Aleluia discutisse o projeto ao interromper a fala do vereador em defesa do projeto.

Durante o debate, a confusão se instaurou no plenário do Legislativo Municipal no momento em que o vereador Aleluia impostou a voz no microfone na tribuna do plenário para completar sua fala em defesa da proposta. Os expositores contrários enfatizam que o projeto ESP demoniza o professor. Já outros defendem que o debate sobre educação deveria ser sobre infraestrutura, falta de merenda, baixos salários etc.

O vereador Aleluia pretende através do projeto apresentado na CMS acabar com a ‘doutrinação política e ideológica’ praticada em unidades de ensino de Salvador, com a criação do programa ‘Escola sem partido’. De acordo com Aleluia, o programa tem como diretrizes a liberdade de aprender, pluralismo de ideias, neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado, e direito dos pais sobre a educação religiosa e moral dos seus filhos, que é assegurado pela Convenção Interamericana sobre os Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica).

O  parlamentar explica que o projeto, se aprovado na Câmara, proibe os professores da rede de ensino de expressarem a opinião pessoal sobre o contexto político do país e do mundo, seguindo assim o princípio constitucional da impessoalidade, em razão de que a liberdade de ensinar, nesse caso, não pode ser confundida com a liberdade de expressão, incabível no exercício estrito da atividade docente.
“O professor não pode utilizar da imagem cativa que possui dos alunos, utilizando suas aulas como instrumentos de cooptação política, partidária e ideológica”, diz Aleluia.
Conforme Aleluia, temas como política-partidária, crenças religiosas e orientação sexual não devem ser repassadas às crianças e adolescentes de forma ideológica e particular. “Já não basta termos uma péssima educação para as crianças. Não posso concordar com algumas doutrinações por alguns professores, que influencia de forma parcial, retirando das nossas crianças e adolescentes o direito de receber e seguir os preceitos morais, ideológicos, políticos e religiosos repassados pelos seus pais? ”, questiona o parlamentar.
O projeto de lei que institui o programa tramita na Câmara de Salvador e já foi encaminhado para as Comissões Temáticas que darão os pareceres técnicos para posterior aprovação em plenário. Aprovados os pareceres, o projeto segue para votação, necessitando para aprovação de maioria qualificada.

Em relação ao último debate sobre Projeto Escola sem Partido, o líder do DEM, vereador Alexandre Aleluia, classificou os manifestantes de “marginais” ao criticar a arruaça e afronta que ocorreu dentro e fora da Câmara no dia da audiência pública sobre a proposta quando foi hostilizado por agressores.

“São marginais. Assim como aconteceu comigo quando eu fui hostilizado na Super-Terça do Escola sem Partido. Eles não mudam o metódo. É a mesma coisa. Tentam agredir de todas as formas”, dispara Aleluia.

“Eu disse em minha rede social que o Partido dos Trabalhadores (PT) não tem mais como juntar pessoas para apoiar a sua própria agenda. Eles precisam de símbolos para odiar. O PT se resume isso hoje: ódio, apenas isso. O Partido dos Trabalhadores não tem mais capacidade de se aglutinar, de chamar gente, de fazer as manifestações que eles já estavam acostumados a fazer. Eles têm que fazer muito barulho. Eles têm feito isso, quebrado o patrimonio público, têm feito baderna e foi isso que a gente viu, atacando ovos, agredindo vereadores. O PT não tem mais capacidade de defender nada, apenas odiar. Eles têm o direito de serem contra, o problema não é que eles são apenas contra, mas são contra mentindo, mostrando um projeto que não é o verdadeiro, adulterando o texto. Isso não é debater, isso é mentir, criar falácias, é isso que eles têm feito. A gente tentou desfazer diversas mentiras, mas infelizmente na hora das pessoas a favor do projeto falarem, eles gritavam, gritavam, gritavam porque não queriam escutar a verdade. A Câmara é uma Casa de debate, de saber, de chegar a verdade ou mais próximo da verdade”, defende Aleluia.

Ao citar Olavo de Carvalho, Aleluia resumiu em alucinação revolucionária a reação dos manifestantes. “Não passa disso. É uma alucinação revolucionária. É um ciclo vicioso que eles precisam se retroalimentar. Eles ganharam um método revolucionário e não podem parar e tem que continuar. Eles alimentam jargões com mentiras. É uma prova muito clara de uma aliança revolucionária”, classifica.

Rafael Santana

Sobre Emmanuel

Como me defino? Pernambucano, católico e ANCAP. Sem mais delongas... " Totus Tuus Mariae". "... São os jovens deste século, que na aurora do novo milénio, vivem ainda os tormentos derivados do pecado, do ódio, da violência, do terrorismo e da guerra..." Um adendo: somos dois pernambucanos contra um "não-pernambucano". Rs

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