
Durante o debate, a confusão se instaurou no plenário do Legislativo Municipal no momento em que o vereador Aleluia impostou a voz no microfone na tribuna do plenário para completar sua fala em defesa da proposta. Os expositores contrários enfatizam que o projeto ESP demoniza o professor. Já outros defendem que o debate sobre educação deveria ser sobre infraestrutura, falta de merenda, baixos salários etc.
O vereador Aleluia pretende através do projeto apresentado na CMS acabar com a ‘doutrinação política e ideológica’ praticada em unidades de ensino de Salvador, com a criação do programa ‘Escola sem partido’. De acordo com Aleluia, o programa tem como diretrizes a liberdade de aprender, pluralismo de ideias, neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado, e direito dos pais sobre a educação religiosa e moral dos seus filhos, que é assegurado pela Convenção Interamericana sobre os Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica).
Em relação ao último debate sobre Projeto Escola sem Partido, o líder do DEM, vereador Alexandre Aleluia, classificou os manifestantes de “marginais” ao criticar a arruaça e afronta que ocorreu dentro e fora da Câmara no dia da audiência pública sobre a proposta quando foi hostilizado por agressores.
“São marginais. Assim como aconteceu comigo quando eu fui hostilizado na Super-Terça do Escola sem Partido. Eles não mudam o metódo. É a mesma coisa. Tentam agredir de todas as formas”, dispara Aleluia.
“Eu disse em minha rede social que o Partido dos Trabalhadores (PT) não tem mais como juntar pessoas para apoiar a sua própria agenda. Eles precisam de símbolos para odiar. O PT se resume isso hoje: ódio, apenas isso. O Partido dos Trabalhadores não tem mais capacidade de se aglutinar, de chamar gente, de fazer as manifestações que eles já estavam acostumados a fazer. Eles têm que fazer muito barulho. Eles têm feito isso, quebrado o patrimonio público, têm feito baderna e foi isso que a gente viu, atacando ovos, agredindo vereadores. O PT não tem mais capacidade de defender nada, apenas odiar. Eles têm o direito de serem contra, o problema não é que eles são apenas contra, mas são contra mentindo, mostrando um projeto que não é o verdadeiro, adulterando o texto. Isso não é debater, isso é mentir, criar falácias, é isso que eles têm feito. A gente tentou desfazer diversas mentiras, mas infelizmente na hora das pessoas a favor do projeto falarem, eles gritavam, gritavam, gritavam porque não queriam escutar a verdade. A Câmara é uma Casa de debate, de saber, de chegar a verdade ou mais próximo da verdade”, defende Aleluia.
Ao citar Olavo de Carvalho, Aleluia resumiu em alucinação revolucionária a reação dos manifestantes. “Não passa disso. É uma alucinação revolucionária. É um ciclo vicioso que eles precisam se retroalimentar. Eles ganharam um método revolucionário e não podem parar e tem que continuar. Eles alimentam jargões com mentiras. É uma prova muito clara de uma aliança revolucionária”, classifica.
Rafael Santana