
O vereador Alexandre Aleluia (DEM) é um dos convidados para participar do debate sobre o ‘Escola sem Partido’, na tarde desta terça-feira (9), às 15h, na Comissão Especial que discute a proposta na Câmara dos Deputados, em Brasília. O colegiado aprovou o requerimento de autoria do deputado federal João Campos (PRB/GO) para que o edil seja um dos debatedores sobre a proposta em sessão da Comissão na tarde de hoje.
Em seu primeiro mandato na Câmara Municipal de Salvador, Aleluia apresentou o ‘Escola sem Partido’ como primeiro Projeto no Legislativo, que o jovem democrata defendeu ao longo da sua campanha eleitoral e agora no parlamento local.
“Durante a campanha, assumi o compromisso de apresentar, ainda no primeiro mês de mandato, o projeto que institui o Projeto Escola sem Partido. No terceiro dia, entretanto, já apresentei a proposta”, disse Aleluia.
Em seu primeiro projeto apresentado no Legislativo Municipal, Aleluia defende a tese do ‘Escola sem Partido’, nome da proposta baseada em uma Organização Não Governamental (ONG) que leva o mesmo nome, liderada pelo Dr. Miguel Nagib que tem encampado a luta contra a doutrinação e boicote de novos pensamentos alternativos defendida pelo vereador.
O Projeto ‘Escola sem Partido’ encabeçado pelo vereador Alexandre Aleluia em Salvador estabelece a colocação de um cartaz com os deveres dos professores nas salas de aulas com princípios de antipartidarismo, com pluralismo de ideias, liberdade de consciencia e de crença, liberdade de ensinar e aprender com o objetivo de combater a doutrinação ideológica e ostensiva dentro da sala de aula que quebra o poder e atuação da família no ensino.
“O resultado deste atual modelo deletério em que os professores viraram cabos eleitorais é o rendimento dos estudantes brasileiros, classificado entre os piores do mundo. O projeto da Escola Sem Partido é uma solução real para um problema real”, afirma o vereador em nota. O 1º artigo é bem claro: ‘O professor não se aproveitará da audiência cativa dos alunos para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias’”, argumenta Aleluia.
“Nossas escolas não podem ser local para a doutrinação ideológica nem para o ensino da ideologia de gênero, dentre outras atrocidades que vêm fazendo decair os níveis de aprendizagem ano a ano”, defende Aleluia através de sua rede social pelo Facebook.
O assunto divide opiniões entre educadores, estudantes, professores, especialistas em educação e políticos ao provocar várias manifestações contra e a favor. Interessante que a população conheça os posicionamentos dos parlamentares de Salvador que vão disputar a discussão sobre o tema no confronto das ideias.