Sempre seguro na defesa de seus ideais, o vereador Alexandre Aleluia (DEM) rebateu às críticas do deputado federal João Carlos Bacelar (PTN) ao projeto Escola Sem Partido (ESP), uma das propostas que será sua marca registrada durante seu primeiro mandato no legislativo na Camara de Salvador.
“O deputado criticou o projeto, mas suspeito que não leu o conteúdo da proposta e está apenas palpitando, repetindo o que ouviu falar”, comenta o vereador.
Conforme Alexandre Aleluia, o ESP não enseja substituir a doutrinação de esquerda por uma de direita; pelo contrário, amplia o leque teórico estudado em sala de aula e não tem nada de autoritário. Autoritarismo, segundo o democrata, é visto hoje com a imposição de apenas uma visão de mundo, à esquerda.
“Bacelar também esqueceu que os índices do Ideb em Salvador só melhoraram quando ele deixou a Secretaria da Educação, substituído por Guilherme Bellintani. Bellintani foi empossado pelo prefeito ACM Neto e levou Salvador da posição 25 para a 17 nesse índice”, lembra Alexandre Aleluia.
“A vereadora petista Marta Rodrigues protocolou, reativamente, o projeto do deputado federal Jean Willys (PSOL-RJ), ironicamente batizado de “Escola Livre”. Mas a ênfase do projeto da petista é manter a situação na qual a sala de aula torna-se campo de militância política”, considera o democrata.
“Sob influência de Paulo Freire, que defende tal politização do ambiente escolar, a maioria dos educadores brasileiros substituiu o aprendizado dos códigos matemáticos e linguísticos e a experimentação científica pela “conscientização” dos alunos”, aponta Aleluia.
Para Aleluia, o resultado da educação “conscientizadora” é que temos alunos revoltados contra o “sistema”, mas incapazes de escrever com clareza sobre a própria revolta. “Ocupamos a 63ª posição em ciências, a 59ª em leitura e a 66ª em matemática, segundo resultado do Pisa divulgado em dezembro. Essa situação não ocorre por acaso”, relata o vereador.
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