
As Forças de Defesa de Israel eliminaram nesta terça (17) “o novo chefe do Estado‑Maior do Irã em tempos de guerra, Ali Shadmani”, que assumira o comando há apenas quatro dias após a morte de seu antecessor. Segundo os israelenses, Shadmani era “o principal comandante militar do regime” e “o conselheiro militar mais próximo de Khamenei”, coordenando tanto a Guarda Revolucionária quanto o Exército iraniano.
O ataque aéreo atingiu um centro de comando no coração de Teerã, parte de uma série que já matou ao menos mais 229 pessoas e deixou mais de mil feridos no Irã, além de ao menos 24 mortos na retaliação.
É o quinto dia de conflito aberto entre Israel e Irã, com bombardeios intensos, Teerã lançou mais de 150 mísseis e 100 drones na última sexta, na Operação “Verdadeira Promessa III”.
Em meio à escalada, o premiê Netanyahu defendeu que matar Shadmani “não vai escalar… vai acabar com o conflito”, afirmando que o país “já controla os céus de Teerã”. A morte de Shadmani, segundo o IDF, representa “outro golpe na cadeia de comando das forças armadas iranianas”, enquanto o mundo observa com atenção as reações de Teerã.