
Dois dos principais nomes do PT na Bahia, Jerônimo Rodrigues e Moema Gramacho, seguem no centro do debate público, mas não por conquistas ou avanços. A crítica à gestão de ambos cresce à medida que a Bahia enfrenta o pior momento de sua história em diversas áreas. Enquanto Jerônimo critica prefeitos de oposição por deixarem prefeituras em situações de calamidade, ele ignora casos como o de Lauro de Freitas, onde Moema Gramacho, também do PT, entregou o município com dívidas milionárias, salários atrasados e estruturas sucateadas.
Nesta segunda-feira (06/01), o governador criticou prefeitos que não deixaram sequer a lista de funcionários ou o inventário de bens públicos para seus sucessores, citando exemplos de cidades como Mutuípe e Rio Real, governadas por opositores. Em contraste, sobre o desastre administrativo de Lauro de Freitas, não houve uma única palavra. Esse padrão de omissão com aliados do PT tem sido uma constante, evidenciando que o rigor das críticas é reservado apenas aos adversários políticos.
Enquanto isso, a Bahia segue liderando os índices de violência no Brasil, consolidando sua posição como o estado mais perigoso do país.
A inoperância do governo petista é um tema recorrente, agravada por declarações desastrosas de Jerônimo Rodrigues, que, para muitos, deveria adotar um perfil mais discreto diante dos holofotes. O estado enfrenta não apenas a criminalidade desenfreada, mas também a desorganização administrativa que compromete os serviços públicos.
Outro ponto que expõe a fragilidade do governo é a atuação de Geraldo Júnior, vice de Jerônimo, que sofreu uma derrota histórica nas eleições em Salvador. Essa derrota reforçou a força da oposição liderada por ACM Neto, que hoje conta com nomes preparados e competentes para desafiar o pior governo que a Bahia já viu.
A cada nova declaração, Jerônimo só reforça a percepção de um estado entregue ao abandono e sem rumo claro.