Ana Rita Tavares e Marcelle Moraes protagonizam bate boca e tumulto encerra sessão na Câmara na tarde desta terça

Crédito: Antonio Queirós/Secom/CMS
A sessão ordinária na Câmara Municipal “pegou fogo” na tarde desta terça-feira (16), onde o tumulto foi geral na Casa e os trabalhos foram encerrados antes da hora prevista. As vereadoras Ana Rita Tavares (PMB) e Marcelle Moraes (PV) protagonizaram um bate-boca sob troca de acusações na tarde de hoje durante a sessão no plenário do Legislativo Municipal.
O bate boca se deu quando a vereadora Ana Rita Tavares subiu à tribuna do plenário onde, com a voz alterada, entrou em discussão com a vereadora Marcelle Moraes. Conforme Marcelle, Ana Rita teria invadido a casa de um dos agentes e levado um cachorro sobre acusação de maus tratos. Mas Ana Rita nega.
Na sessão de segunda-feira (15), Marcelle Moraes fez em discurso na tribuna do plenário ataques à vereadora Ana Rita Tavares, com acusações de que a ONG Geamo teria recebido recursos públicos. Marcelle afirmou ainda que a “vereadora fantasma” mentiu para “se promover” e que a instituição, que já presidiu, “sempre se manteve com doação de pessoas”. Marcelle disse para a colega “trabalhar” e parar de “fazer institutos”.

“Agora, está usando das pessoas, invadindo casas, alegando que os animais estão sendo maltratados para invadir, resgatar e dizer que fez um resgate. Só que isso não aconteceu. Cadê que ela resgata os animais da rua que estão deficientes? Ela precisa entrar na casa das pessoas, invadir com fuzil? Isso é um absurdo! E eu vou bater quantas vezes precisar”, revida.

Ana Rita não deixou barato ao subir à tribuna, com a voz alterada, se defendeu das acusações de Marcelle. Ela explicou que fez o resgate do animal por determinação da Justiça. “Não invadi casa de ninguém, meu trabalho é responsável”. A vereadora atacou ao dizer que vai processar Marcelle a quem chamou de “leviana” e “sem dignidade” por divulgar informação sem ter conhecimento. Mas, Marcelle Moraes revidou ao dizer que Ana Rita era vereadora de “baixo nível” e que não tinha “moral para falar de ninguém”, o que gerou uma ‘briga de cachorro grande’ entre as parlamentares.

Após o bate boca, Ana Rita esclareceu que esteve na casa do agente, pois possuía uma decisão judicial. “Há uma decisão judicial do juiz, a que eu tenho cópia aqui. O cachorro era mau tratado, tinha crime de maus tratos. Eu acompanhei o oficial de justiça. Agora a vereadora Marcelle Moraes se aproveita da plataforma dos animais. Isso é uma deslealdade o que ela fez, pois eu sou uma pessoa séria”, explica Ana Rita.

Marcelle Moraes reagiu as provocações de Ana Rita. “Nem aqui na sessão ela vem. Então gostaria que a senhora se respeite e vá trabalhar. A senhora não tem moral para falar de ninguém. Quem fala da senhora é o ministério público que a senhora deu cheque sem fundo. Uma ex-assessora lhe denuncia por maus tratos com animais. Quem tá falando é ministério público. Eu tive o dobro da votação da senhora, se a senhora não é amada pelo público animal”, dispara Marcelle.

Em seguida, o presidente da Câmara, vereador Leo Prates (DEM), declarou o encerramento precoce da sessão por um princípio de tumulto entre as vereadoras Ana Rita Tavares e Marcelle e também por manifestantes que assistiam a sessão nas galerias do plenário, alegando falta de condições de continuar.

Rafael Santana

Sobre Emmanuel

Como me defino? Pernambucano, católico e ANCAP. Sem mais delongas... " Totus Tuus Mariae". "... São os jovens deste século, que na aurora do novo milénio, vivem ainda os tormentos derivados do pecado, do ódio, da violência, do terrorismo e da guerra..." Um adendo: somos dois pernambucanos contra um "não-pernambucano". Rs

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