
“Agora, está usando das pessoas, invadindo casas, alegando que os animais estão sendo maltratados para invadir, resgatar e dizer que fez um resgate. Só que isso não aconteceu. Cadê que ela resgata os animais da rua que estão deficientes? Ela precisa entrar na casa das pessoas, invadir com fuzil? Isso é um absurdo! E eu vou bater quantas vezes precisar”, revida.
Ana Rita não deixou barato ao subir à tribuna, com a voz alterada, se defendeu das acusações de Marcelle. Ela explicou que fez o resgate do animal por determinação da Justiça. “Não invadi casa de ninguém, meu trabalho é responsável”. A vereadora atacou ao dizer que vai processar Marcelle a quem chamou de “leviana” e “sem dignidade” por divulgar informação sem ter conhecimento. Mas, Marcelle Moraes revidou ao dizer que Ana Rita era vereadora de “baixo nível” e que não tinha “moral para falar de ninguém”, o que gerou uma ‘briga de cachorro grande’ entre as parlamentares.
Marcelle Moraes reagiu as provocações de Ana Rita. “Nem aqui na sessão ela vem. Então gostaria que a senhora se respeite e vá trabalhar. A senhora não tem moral para falar de ninguém. Quem fala da senhora é o ministério público que a senhora deu cheque sem fundo. Uma ex-assessora lhe denuncia por maus tratos com animais. Quem tá falando é ministério público. Eu tive o dobro da votação da senhora, se a senhora não é amada pelo público animal”, dispara Marcelle.
Em seguida, o presidente da Câmara, vereador Leo Prates (DEM), declarou o encerramento precoce da sessão por um princípio de tumulto entre as vereadoras Ana Rita Tavares e Marcelle e também por manifestantes que assistiam a sessão nas galerias do plenário, alegando falta de condições de continuar.
Rafael Santana