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Enquanto o postulante ao governo José Ronaldo (DEM) defende a coligação com o MDB, o também pré-candidato João Gualberto (PSDB) não quer nem saber falar em aliança com os emedebistas.
“Conversaremos com todos os partidos da oposição, menos o partido em que Lúcio estiver”, atacou o tucano. Já o acordo entre José Ronaldo e João Gualberto é uma aposta dos correligionários, mas, até agora, os dois não demonstram aproximação. Segundo o prefeito ACM Neto (DEM), o PSDB pediu tempo e só vai conversar com os democratas na segunda semana deste mês. Os tucanos encomendaram pesquisas entre o eleitorado baiano para saber qual o potencial do pré-candidato do PSDB. Também querem saber se é melhor a oposição marchar unida ou adotar uma estratégia de pulverização.
A cinco meses da eleição, a oposição baiana caminha a passos largos para marchar, pelo menos, no primeiro turno, desunida. Ontem, em uma postagem na rede social Instagram, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB) demonstrou, de novo, que a legenda dele, o PSDB e o DEM, principais siglas oposicionistas, não estarão unidas na primeira etapa do pleito. Sem citar nomes, o parlamentar emedebista atacou os aliados, ao dizer que “setores das oposições” ignoraram a pré-candidatura do ex-ministro João Santana (MDB) ao governo da Bahia. “Mas, hoje, esses mesmos setores já se dizem preocupados com o crescimento de ‘João da Bahia’ e agora investem no discurso da união das oposições, que deverá ocorrer no segundo turno e espero que seja em torno do candidato do MDB”, escreveu.
Assim como Lúcio, o ex-ministro João Santana se mostrou também contra a união da oposição no primeiro turno. “Eu acho que não como se falar agora [de unidade]. Não vou acreditar que um deles ache que eu sou potencialmente inferior a eles. Nem eu também ache que eles são potencialmente superiores a mim. Agora, não há como fazer nenhuma conversa. Cada um que apresente suas propostas, a vida política, comportamento social e conhecimento da realidade da Bahia para que o eleitorado julgue. Do jeito que as coisas estão sendo colocadas, tem alguns políticos que parecem que não querem a coligação. Eu, particularmente, acho que essa altura a coligação seria muito ruim”, afirmou em entrevista.
Informações da Tribuna da Bahia On Line
