“Um dos grandes temores, durante e pós a crise do COVID-19, é o aumento do número de desempregados em todo o país. Ainda que o Governo Federal tenha lançado várias modalidades de auxílio às pequenas e médias empresas com o objetivo de manter os empregos, estima-se que o número de desempregados no Brasil aumente em cinco milhões até junho (segundo a Fundação Getúlio Vargas).
Numa crise sem precedentes na História e que aconteceu abruptamente, não houve tempo para as empresas se prepararem para uma redução parcial ou TOTAL no seu volume de negócios e faturamento. Pelo contrário, muitos empresários apostando que 2020 seria um ano espetacular para os negócios, fizeram investimentos em máquinas e equipamentos para sua expansão.
Trazendo essa realidade para Salvador, onde 25% da população economicamente ativa já estava desempregada antes da crise, o desespero será grande. Engrossando o caldo dos desempregados estarão ex-funcionários de hotéis, salões de beleza, bares e restaurantes, clínicas odontológicas, academias, lojas de roupas, trabalhadores da construção civil… Serviços que tiveram seu funcionamento totalmente suspenso durante esta crise que se arrasta há quase 40 dias.
A diminuição dos estragos causados pela pandemia no número de desempregados deve ser a principal preocupação dos governos nos três níveis: Federal, Estadual e Municipal. Será necessário montar uma força-tarefa para alocar recursos através das Concessões e Privatizações para diminuir a dívida pública e evitar o aumento de impostos. Continuar protegendo as camadas mais vulneráveis da população durante o período de recuperação e acelerar a aprovação das Reformas : Tributária, Administrativa e a do Pacto Federativo. Isso melhoraria o regime fiscal do País e consequentemente estimularia o Empreendedorismo e os Investimentos da Iniciativa Privada. Causando uma retomada do crescimento e aumento das contratações (Vastiane Evelise, dentista e micro-empresária).