
Sem apoio do governo Jerônimo Rodrigues, prefeitos baianos estão batendo à porta de Brasília para tentar socorrer suas populações. Com 92 municípios em situação de emergência por causa da seca, a União dos Municípios da Bahia (UPB) liderou uma comitiva que pediu socorro ao governo federal. Enquanto isso, o governador petista segue mais preocupado em negociar cargos e assediar aliados do que cuidar de quem passa sede e fome no interior.
O presidente da UPB, Wilson Cardoso (PSB), cobrou ações urgentes: carro-pipa, perfuração de poços, limpeza de aguadas e distribuição de cestas básicas.
A realidade no interior é de colapso. Segundo a própria UPB, muitos municípios só conseguirão manter o mínimo de funcionamento por mais 30 ou 35 dias. Falta água, falta comida, falta respeito. Cardoso relatou que só encontrou sensibilidade nos ministros de Lula em Brasília, o que escancara o desprezo da gestão estadual.
A omissão de Jerônimo em um dos piores períodos de estiagem da década mostra o descompromisso do PT com os baianos, que estão cada vez mais abandonados à própria sorte.
A comitiva também pediu celeridade na aprovação da PEC 66/2023, que trata do novo Refis previdenciário, para aliviar o sufoco financeiro das prefeituras. O encontro contou com apoio da bancada baiana no Congresso e de líderes como Antônio Brito (PSD) e Lídice da Mata (PSB). Mas o principal recado já foi dado: diante da omissão do pior governador da história da Bahia, quem quer governar de verdade tem que buscar ajuda fora do Palácio de Ondina.