
Os servidores públicos da Bahia estão abandonados pelo governo petista de Jerônimo Rodrigues. O Planserv, que deveria garantir atendimento médico de qualidade para milhares de trabalhadores do Estado, está completamente sucateado. Em Salvador, a rede de emergência credenciada conta com 15 unidades, mas a realidade é bem diferente no dia a dia. Superlotação, quedas de sistema e recusas de atendimento viraram rotina, deixando servidores e suas famílias desamparados.
O Hospital Santa Izabel, um dos principais da capital, restringiu o atendimento para beneficiários do Planserv desde terça-feira (28), alegando que está operando no limite da capacidade. O caos também se espalha por outras unidades. O Hospital Pituba, que consta na lista do plano, informou que sequer atende mais pacientes do Planserv. Já o Hospital da Bahia encerrou os atendimentos, e o telefone da unidade nem funciona mais.
O resultado? Servidores são forçados a recorrer a Salvador para conseguir consultas ou, pior, pagar do próprio bolso – isso quando os hospitais aceitam atender quem tem vínculo com o Estado.
Em Feira de Santana, a situação é ainda mais dramática. A professora Maria da Conceição Amaral relatou que precisou levar o marido à emergência do Hospital Emec e foi orientada a procurar outras unidades porque não havia atendimento para o plano. Quando chegou ao Hospital São Mateus, a resposta foi a mesma: superlotação e portas fechadas para os beneficiários do Planserv. Casos como o da professora Joilma Carneiro se multiplicam. Até uma simples sutura virou um problema para quem depende desse plano falido.
A estudante Sabrina Mendes, filha de servidor e beneficiária, tenta há seis anos marcar consultas de especialidades médicas e sempre enfrenta as mesmas barreiras. “As clínicas que têm a especialidade não atendem o plano, e as que atendem só oferecem pouquíssimas vagas. Ter que viajar para Salvador para uma simples consulta é cansativo e caro”, desabafa.
O abandono é generalizado e atinge todas as regiões do estado.

A verdade é que o governo petista de Jerônimo Rodrigues simplesmente desistiu dos servidores públicos. Depois de 20 anos de destruição promovida pelo PT, o Planserv se tornou um peso morto, e quem depende dele sofre sem assistência.
A crise na saúde é mais um reflexo do descaso de uma gestão que não se importa com quem trabalha para manter o Estado funcionando.
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(Com informações do Correio)