Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 2005, as baianas de acarajé somam cerca de 3,5 mil profissionais só em Salvador. Reconhecendo a importância delas para a história da cidade, a vereadora Rogéria Santos propôs o Dia Municipal das Baianas de Acarajé – 25 de novembro, que foi decretado como Lei n º 9.314/18 pelo prefeito ACM Neto. Em comemoração a data será realizado no dia 23 de novembro uma Sessão Especial, às 14 horas, no Plenário Cosme de Farias.
A cerimônia contará com a presença de diversas profissionais que serão homenageadas pela atividade. “Elas são um símbolo histórico do estado da Bahia e do país e encantam os turistas com sua simpatia e alegria contagiante, sem contar que produzem e comercializam os famosos bolinhos de feijão”, destacou a parlamentar.
A origem do acarajé iniciou ainda no período da escravidão, quando os quitutes faziam parte dos tabuleiros das escravas de ganho, que eram remuneradas e passavam o valor para seus senhores. Preservada até os dias atuais, hoje a atividade é uma profissão regulamentada pela Superintendência Regional do Trabalho no Estado da Bahia (SRTE), em 2017, e garante o sustento de muitas famílias soteropolitanas.