A tarde de quarta-feira (13) na pacata localidade de Areias, situada na Linha Verde, foi palco de uma reviravolta digna das grandes manchetes. Se alguém dissesse pela manhã que o dia terminaria com a captura do notório “Barão das Armas”, muitos desacreditariam. Mas foi exatamente isso que aconteceu.
O dito “Barão”, figura carimbada na lista dos mais procurados da Polícia Federal, era o cérebro por trás de inúmeros roubos a bancos e carros-fortes na região Oeste da Bahia. Com mãos manchadas pelo trágico ataque à Prosegur em 2018, o rastro de terror e medo que ele deixou é inegável. E para quem não lembra, esse ataque resultou na morte de um segurança e deixou outros dois gravemente feridos.
Era uma tarde como qualquer outra em Areias, quando agentes da Operação Ficco cercaram o balneário. Ali, em meio ao sossego e à brisa do mar, o líder da BDM estava escondido. E não era de hoje. Desde aquele infame ataque em 2018, o “Barão das Armas” vinha driblando as forças policiais. Esse balneário, perto da efervescente capital baiana, era seu refúgio e, acredite se quiser, era tido como um reduto da facção.

O mandado que culminou na sua captura veio do Tribunal de Justiça da Bahia. Agora, com ele sob custódia, muitos esperam que uma era de crimes brutais e audaciosos tenha chegado ao fim. A ficha do “Barão” é extensa, e os detalhes dos seus crimes certamente causariam calafrios em qualquer um.
Agora, resta à justiça decidir o destino deste criminoso que, por anos, atormentou a Bahia com seus atos impiedosos.
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