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No xadrez político da Bahia, uma jogada de mestre acaba de ser feita pelo prefeito de Salvador. Em uma disputa acirrada que mais parece cena de novela, Bruno Reis saiu na frente do governador Jerônimo Rodrigues na corrida pela influência sobre o recém-formado PRD. O partido, que é fruto da fusão entre o Patriota e o PTB, agora tem à frente Francisco Elde, um nome de extrema confiança do prefeito e da vice-prefeita Ana Paula Matos, do PDT.
Mas não para por aí. Bruno Reis também garantiu sua marca no comando do DC na Bahia, colocando Igor Dominguez, outro de seus assessores especiais, na liderança. Essas movimentações estratégicas dão ao prefeito o controle direto de duas legendas que, apesar de pequenas, têm um peso considerável na montagem das chapas para as eleições proporcionais deste ano. Com uma base sólida de 32 vereadores buscando a reeleição, a dança das cadeiras promete ser intensa, especialmente para aqueles que precisam mudar de partido por questões políticas ou pessoais.
A disputa pelo PRD não era apenas por números e apoios, mas também carregava um simbolismo, já que o número da legenda, 25, remete ao antigo PFL e DEM, agora União Brasil.
