A cena no Maracanã era de tensão e confusão. Uma partida que deveria ser um espetáculo de futebol entre Brasil e Argentina acabou sendo ofuscada por um incidente chocante nas arquibancadas. Torcedores argentinos, envolvidos em uma briga, enfrentaram a repressão da polícia com cassetetes. O clima esquentou tanto que jogadores argentinos como Lo Celso, De Paul, Tagliafico, Cuti Romero, Otamendi e, claro, Lionel Messi, sentiram a necessidade de intervir.
Messi, sempre visto como um líder dentro e fora de campo, tomou a frente. Com um gesto, sinalizou que a equipe estava saindo de campo. A decisão foi rápida, e todos se dirigiram aos vestiários. Entre o caos, uma cena particularmente preocupante chamou a atenção: uma mulher com um bebê, junto a torcedores argentinos que desciam ao campo.

Lautaro Martínez, em meio à confusão, expressou sua frustração com a situação: “Sempre igual aqui”. A tensão era palpável. A briga, que começou durante o hino da Argentina e continuou durante o hino brasileiro, deixou torcedores argentinos com o rosto sangrando.
Enquanto isso, jogadores como Marquinhos tentavam ajudar, e Messi aguardava ansiosamente no corredor. Gabriel Magalhães e Emerson Royal buscavam dialogar com a arbitragem, tentando entender e controlar a situação. O técnico Fernando Diniz, por sua vez, reuniu os jogadores brasileiros no gramado para uma conversa rápida.
A equipe argentina solicitou um tempo de 15 minutos para que os ânimos se acalmassem, esperando retomar o jogo em um ambiente mais tranquilo. A decisão de Messi de retirar a equipe do campo foi clara e firme, um reflexo da seriedade do incidente.
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