
O escândalo no INSS escancarou mais uma vez o modus operandi do governo do ex-presidiário Lula. A Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal, revelou um esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões, totalizando R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.
O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, indicado por Carlos Lupi, ministro da Previdência, foi afastado do cargo por decisão judicial. Mesmo assim, Lula anunciou sua demissão, uma atitude que soa mais como teatro político do que ação efetiva.
A investigação aponta que entidades de aposentados fraudavam assinaturas de pensionistas, tornando-os associados sem consentimento, e aplicavam descontos indevidos em seus benefícios. A operação cumpriu 211 mandados de busca e apreensão, sequestrou bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e resultou em seis prisões temporárias.
Carlos Lupi, que já teve seu nome envolvido em denúncias de irregularidades com ONGs em 2011, assumiu a responsabilidade pela indicação de Stefanutto, mas resiste em deixar o cargo.
A situação levanta a questão: se não fosse a ação da Polícia Federal, Lula teria tomado alguma medida? A resposta parece óbvia.
Enquanto isso, os aposentados, vítimas desse esquema, aguardam por justiça e por um governo que realmente se preocupe com o bem-estar dos cidadãos. Infelizmente, o que se vê é mais um capítulo de descaso e corrupção na gestão do pior presidente da história do Brasil.