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Na sessão ordinária desta segunda-feira (16), o presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), solicitou o apoio dos demais parlamentares ao Instituto de Cegos da Bahia. Durante a Tribuna Popular, as representantes da instituição, Heliana Diniz e Consuelo Alban, expuseram a difícil situação orçamentária enfrentada pela entidade. O Instituto tem um custo mensal de R$ 600 mil, dos quais apenas R$ 300 mil são repassados pelo SUS.
Diante desse cenário, Carlos Muniz sugeriu que cada vereador da capital baiana destine R$ 100 mil de emenda parlamentar para a instituição. “No caso do meu mandato, já me comprometo a destinar essa emenda para tal finalidade”, afirmou o presidente da Casa. Durante a sessão, diversos vereadores também manifestaram apoio à proposta, comprometendo-se a colaborar.
Heliana Diniz destacou ainda que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2050 a quantidade de pessoas com deficiência visual no planeta poderá aumentar em 180%.
O Instituto de Cegos da Bahia atua nas áreas de saúde, reabilitação, educação, assistência social e promoção de atividades esportivas. Consuelo Alban agradeceu ao vereador Maurício Trindade (PP) por viabilizar a participação da entidade na Tribuna Popular e ressaltou que, além dos atendimentos atuais, há uma fila de espera de pessoas cegas aguardando acolhimento.
Ceasa – A Tribuna Popular também foi utilizada por Márcio Roberto de Almeida Santos, representante dos permissionários da Ceasa. Ele criticou o que chamou de “desdém” no tratamento dado ao equipamento e apontou um “distanciamento do Governo do Estado da Bahia em relação à Ceasa”.
“Somos hoje a pior Ceasa do Brasil. Há um sucateamento do equipamento, e uma solução viável com o Governo do Estado é um verdadeiro pedido de socorro”, afirmou Márcio Roberto.
Segundo ele, a Ceasa é responsável por cerca de cinco mil empregos diretos e diversos postos de trabalho indiretos. Além disso, comercializa alimentos a preços acessíveis e exerce papel importante na regulação desses produtos.
O vereador Daniel Alves (PSDB) também se pronunciou, afirmando que os permissionários frequentemente reclamam das condições de funcionamento da Ceasa. “Os trabalhadores precisam de um espaço digno para exercerem suas funções”, reivindicou o parlamentar.
