
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) inicia na manhã desta quarta-feira (28), a reunião destinada à votação do PLC 38/2017, que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) relembrou na CCJ o acordo de lideranças que definiu que a leitura dos votos em separado será feito até às 16h. Depois, haverá a discussão na forma regimental e a votação do PLC 38/2017.
O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), disse que “é um absurdo” votar o projeto hoje diante da denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente da República, Michel Temer.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) pediu ao presidente da CCJ, senador Edison Lobão (PMDB-MA), para que seja adiada a análise do projeto da reforma trabalhista.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) solicitou que seja autorizada a entrada das lideranças sindicais na sala da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde está sendo analisada a reforma trabalhista.
Ricardo Ferraço afirmou que não consegue ver representantes do patronato ou lobistas na sala da CCJ, como disse a senadora Gleisi. “O presidente tem que repelir essas insinuações falsas”, pediu ao senador Edison Lobão.
O senador Cidinho Santos (PR-MT) defendeu que a votação da reforma trabalhista seja feita hoje na CCJ e afirmou que a “reforma não é do governo, mas do país”.
O presidente da CCJ, Edison Lobão, esclareceu que não há representantes ou lobistas de banqueiros e empresários na comissão. Ele disse que atendeu pedido de Paulo Paim e colocou na sala da presidência convidados indicados por ele.
O primeiro a ler o voto em separado na CCJ é o senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Em seu voto, ele pede a rejeição do projeto de reforma trabalhista (PLC 38/2017).
Fonte: Agência Senado